quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Prazer reservado para poucos

O mercado de luxo nos países emergentes, mais especificamente no Brasil, tem apresentado números bastante expressivos mesmo frente à crise financeira mundial (em 2010, a evolução será de 50%) e as marcas de luxo estão chegando de forma maciça no País.

Tal fato mostra que a classe A, e suas subcategorias, estão prontas para o consumo e a cada dia vem crescendo o número de milionários dispostos a comprar tais produtos e serviços. São carros, roupas e acessórios, turismo, móveis, jóias, shopping centers, gastronomia e até serviço de impressão de papel. A oferta destes produtos e serviços não tem fim.

Creio que, recentemente, o mercado de luxo tem tomado outro rumo também bastante interessante: o do luxo priceless, do que não se pode comprar, em detrimento do que se pode adquirir com o dinheiro que se tem. Dirigir uma Ferrari qualquer abastado pode fazer, mas ser convidado a dirigir o mais novo lançamento da marca no Autódromo de Mônaco não tem preço. Assistir a um jogo de estrelas do tênis de camarote tem um preço, mas almoçar com uma dessas estrelas na tarde antes do jogo não. Jantar no mais caro restaurante da cidade é possível, mas em uma mesa a mais de 100 metros de altura, presa por um guindaste, com os mais renomados chefs cozinhando para você nas alturas, com vista para a Torre Eifel, não. Ser convidado para conferir as novidades do Salão do Automóvel um dia antes da abertura, quando o público não tem acesso algum, também não tem preço (e este nem MasterCard pode comprar).

Estes são alguns exemplos do que poderíamos chamar de experiências únicas, que só pessoas exclusivas têm, conseqüência de seu poder aquisitivo, mas que não se pode comprar propriamente com dinheiro. O luxo é um prazer que é reservado para poucos. A criatividade do brasileiro e o potencial do mercado de luxo, com certeza, darão uma excelente dupla de sucesso.

Acessem um site bem legal sobre experiências exclusivas: www.immagination.com.br