quinta-feira, 30 de junho de 2011

De São Paulo para o mundo

A visão que os idealizadores do Museu do Futebol tiveram é louvável. Apesar de sermos “o país do futebol”, não possuíamos um local para guardar a memória do esporte e o significado da modalidade para a vida dos brasileiros. Tratando de um assunto com o qual todos os brasileiros têm contato diário (afinal, somos milhões de “treinadores”) e levando-se em conta as glórias conquistadas pela seleção nacional e pelos atletas do país, a coerência da marca se dá com facilidade.

A flexibilidade de uma marca que trata do futebol e do seu resgate histórico em um país que valoriza cada vez mais a modalidade e que produz e exporta craques é a melhor possível, pois, nessa atmosfera, o Museu do Futebol só tende a crescer.

Por fim, o comprometimento dos responsáveis pelo local em resgatar o futebol e estabelecer relações interessantes com ex-atletas e com importantes players que lidam com o esporte, demonstra que o valor da marca e ramo em que ela atua irá crescer ainda mais (inclusive, com a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, que é um incentivo involuntário ao crescimento do museu).

Sendo assim, o que hoje é um local conhecido e visitado por todos os paulistanos, e que, desperta o interesse de pessoas de outros estados brasileiros (já que compõe o roteiro turístico de São Paulo), terá uma oportunidade incalculável de se globalizar e colocar o Brasil em destaque ainda maior no que se refere ao futebol.

Rachel Sciré

Já perguntou para sua professora?

Professora! O certo é identidade ou indentidade ? Na dúvida, ao invés de pegar o dicionário, pegue o mapa e vá ao Museu da Língua Portuguesa. A vida inteira estudando, aprendendo e realizando testes e mais testes. A Estação da Luz é o lugar que descobrimos que deixamos de perguntar, algo importantíssimo para a nossa primeira professora: De onde vem a Língua Portuguesa? O Museu traz de uma forma simples, gostosa de aprender os assuntos menos perguntados e mais interessantes numa análise linguística. Não importa se público frequentador é o “A, E, I, O, U”, neste caso, o significado de juntar todos estes conhecimentos é muito maior do que se imagina. De uma forma direta e indireta, todos saem falando a mesma língua, o mesmo valor e respeito empregados naquelas salas, se tornam únicos com poemas, músicas e textos.

A tranquilidade representada por ambientes escuros e luzes específicas, destacam a autenticidade do Museu da Língua Portuguesa. O público consegue se entreter com textos fixos nas paredes, e com os mais modernos que se movem no chão.

Sentimento em comum

Quantas vezes já nos pegamos fazendo algo para chamar atenção da pessoa amada? Talvez isso seja uma tarefa fácil, pois de uma certa forma é só ter uma postura admirável diante da pessoa, para o objetivo ser alcançado. E quando o desafio é fisgar a atenção daquele que nem olha pra você? Parece loucura, mas foi essa linha de raciocínio, que os idealizadores do Museu do Futebol fizeram para colocar em prática esse desafio. Eles tiveram a visão do projeto, sabendo que poderia trazer tanto aquele público apaixonado por futebol, quanto aquele que nem sabe que o Pelé foi um boleiro. Resultado: Todos que saem deste lugar mágico da bola, rasgam elogios com a linha do tempo implantada no Museu, com o entretenimento e o orgulho em saber que a cultura do esporte está em São Paulo.

O local não deixa a idéia que é um passeio chato, ainda mais quando sabemos o peso da palavra Museu. Ao contrário daquilo que é rotulado, a obra tem o comprometimento com a atualização de camisas de time, patrocinadores, bonecos, chuteiras e etc. O público conhece, se apaixona ainda mais e no final, tem a possibilidade de levar pra casa algo que só ele sabe o valor.

Língua conciliadora

Fato curioso que, em qualquer época, em qualquer região, não existe registro de uma sociedade humana que não tenha desenvolvido religião, arte e linguagem de alguma forma. Varia-se no formato, na maneira de se registrar, nos símbolos utilizados e nos materiais que servem de base para os registros, mas sempre existe um código de sons e sinais que traduzem pensamentos, ações, objetos e sentimentos. E mais além, a maneira de se compor essa comunicação registra também detalhes culturais e da personalidade dos povos que a praticam.

A língua portuguesa falada no Brasil representa bem isso, miscigenando elementos de várias outras. Enquanto em Portugal e nos países da África que falam português a tendência seja de ‘aportuguesamento’ dos termos, no Brasil valeu-se a regra de que somar é melhor.

Em São Paulo, então, essa faceta brasileira está mais presente. Influenciada pelos imigrantes estrangeiros e de outros cantos do país, a capital ressoa por suas ruas sotaques dos cinco continentes.

Nada mais natural que abrigar, no coração da cidade, um museu que abrigue, resgate e exiba não só o histórico de como essa formação se deu, mas também as inúmeras possibilidades que ela permite. O Museu da Língua Brasileira sustenta uma faceta da vida humana que está em constante evolução. Guarda em seu interior um bem que comumente não damos o devido valor, embora utilizemos todos os dias. O projeto, aliás, foi pensado justamente para agregar valor à língua, reconhecendo seu status de patrimônio.

Ao fazer os visitantes identificar o quanto é valiosa a língua, o quanto ela nos distingue de outros povos e, em contrapartida, o quanto ela pode unir ao adotar expressões de regiões diferentes, o museu é co-responsável por revelar um dos aspectos mais interessantes da interação entre pessoas.

Quem é que, depois de percorrer os corredores e assistir ao vídeo do museu não sai dali pensando “puxa, que bacana o meu idioma”? Um conceito bem diferente do que pensamos quando sabemos que, apesar de contar com muitos ‘falantes’, o português é pouco falado pelos países mais importantes do globo. Na nossa própria América Latina ninguém mais o utiliza, ao contrário do espanhol, que permeia toda ela.

O Museu da Língua Portuguesa é extremamente feliz, em toda sua concepção, por fazer valer as idiossincrasias que compõe nossa linguagem. Tanto no seu argumento de existência quanto na concretização do projeto, que conta com depoimentos e exemplos dispostos de maneira agradável e, apesar de didática, muito interessante, despertando o desejo de permanecer ali, absorvendo todas as informações, mesmo em quem fugia das aulas de português na escola.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Identidade paulistano-brasileira

O Museu do Futebol confere à cidade de São Paulo uma brasilidade que não lhe é peculiar. Muitas vezes isolada em termos culturais do resto do país, o fato é que a capital paulista não carrega em si a aura brasileira. É a cidade mais sem graça para turismo (à exceção da Parada Gay, que a colocou na rota de visitantes brasileiros e estrangeiros uma vez ao ano).

O fato é que o nosso carnaval não chega aos pés do carioca, nossa culinária típica não se assemelha a nenhum outro estado (ainda que a variedade e alta qualidade sejam os nossos elementos típicos gastronômicos, não existe uma idiossincrasia da culinária paulistana).

Mas no futebol... Aí, sim, o paulistano se revela um brasileiro: fanático, torcedor fiel (sabe-se lá por quais motivos obscuros, uma vez que o time representa meramente uma escolha de marca a ser defendida, sem nenhum vínculo com a cidade em si ou a vida de qualquer pessoa).

Cravado no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho - mais conhecido como Estádio do Pacaembu -, o museu resgata essa paixão dos habitantes de São Paulo pelo esporte e não nos deixa para trás em relação a qualquer outra cidade.

No campo do significado, pode-se afirmar, sem medo de ser piegas, que o Museu do Futebol sacramenta que a cidade faz parte do Brasil e, mais do que isso, contribui com grandes clubes, times, jogadores e equipes técnicas para a formação do esporte.

Se é verdade que muitos dos museus e exposições espalhados pela metrópole responsáveis por transpor as fronteiras que nos distingue, o futebolístico une e mostra que, pelo menos nessa área, não há divisões entre municípios e estados, não importa onde estejam, clima, situação econômica ou costumes locais.

O Museu do Futebol, no fundo, é uma ode à paixão desmesurada pelas camisas. Traduz em seu interior que o paulistano é um ser que vai muito além do trabalho: sente, sofre e se regozija com os lances imprevisíveis do esporte mais popular e democrático do país.

Visita ao Museu da Língua Portuguesa

A língua é uma das características mais importantes da identidade e cultura de um povo. Exaltar a língua Portuguesa, como ocorre neste museu, é valorizar a marca Brasil e seu povo.

É incrível como algo tão intangível como a língua consegue ser materializado em forma de música, luz e imagem. O museu apresenta nossa língua com criatividade e inovação.

Na atração, pudemos ver filmes mostrando a língua na música, nas festas, nas ruas, no cotidiano de seus usuários, uma linha com recursos interativos, onde pudemos conhecer melhor a sua história e evolução e um filme de 10 minutos sobre as origens da língua falada no Brasil. A parte mais interessante da atração foi a apresentação final, numa espécie de "planetário da Língua", composto por imagens projetadas e sons.

Senti-me, naquela visita, pertencente à construção de uma cultura e linguagem única, autêntica e admirada.

Visita ao Museu do Futebol

Uma mistura de história, emoção e diversão, o Museu do Futebol encanta desde os fanáticos pela modalidade até os menos chegados no assunto. Isto ocorre, porque cada passo do passeio nos traz muitas lembranças, e novas informações, nos emociona, nos envolve, mexendo com todos os nossos sentidos. Tivemos a oportunidade de ouvir gols inesquecíveis, ver jogadas históricas, sentir a emoção de estar no meio das maiores torcidas do país, reviver cada copa do mundo, cada alegria, cada decepção e ainda passear pela história nacional e mundial enquanto cada fato marcante do esporte ocorria, além de relembrar quem foram os maiores craques destes anos todos de bola.

Localizado embaixo das arquibancadas do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho (Pacaembu), o Museu tem arquitetura interessante onde há uma interação muito harmoniosa entre os espaços e, desta forma, somos "levados" naturalmente a cada área da atração.

Um aspecto importante do passeio que pude perceber foi a tecnologia avançada envolvida. Os fatos históricos são apresentados de forma futurista e esse contraste chama muita atenção, ainda mais em um esporte que prefere evitar certas tecnologias para manter a "graça" da dúvida.

Este é um lugar que dá espaço igual a todos os times, desde os que possuem as maiores torcidas até os pequenos do interior deste país. É uma excelente escolha para quem busca conhecimento, diversão e curiosidades.


É justo que a maior e mais populosa cidade do país abrigue um patrimônio nacional que representa a paixão e alegria deste povo, agregando valor a São Paulo.

Homenagem a Língua Portuguesa

Em todo o Brasil, o analfabetismo persiste há muito tempo, mas quando o museu da Língua Portuguesa foi aberto, em 2006, numa conjuntura bastante complicada para todas as línguas: a época da comunicação via internet. As contrações popularmente inventadas para poupar o tempo de digitação nos bate-papos na internet se expandiram para a criação de uma linguagem própria que se espalhou por e-mails, mensagens instantâneas, twitter, ect.
O museu existe para estimular um comprometimento da população com a língua e, isso, definitivamente é alcançado. O ambiente mostra autenticidade na maneira que tenta envolver os visitantes, usando muita virtualidade e tecnologia - diferente e muito mais interessante do que qualquer aula de português ou historia- para mostrar algo tão antigo quanto a linha portuguesa.
Em um país onde não existe somente o analfabetismo, mas também o conceito de analfabetismo funcional, um local para abraçar a língua e engajar a população, garantir sua sustentabilidade, é uma coisa fantástica e a freqüência de crianças pode ajudar a transformar os dados tão negativos no que concerne a educação.
São Paulo é tão conhecida pelo seu extraordinário mundo cultural, portanto, nada mais justo que algo tão importante e essencial para a cultura brasileira fosse criado e sediado aqui. Concomitantemente, sendo a maior cidade do país, ela tem o maior numero de analfabetos por município - são mais de 350mil.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Você é o que você fala

Como trazer para dentro de um museu algo tão impalpável como o idioma de um povo? E de que maneira tornar objeto de um museu esse patrimônio que é a língua, um organismo vivo, em constante evolução com os seus falantes. A partir de questões como estas, notamos a diferenciação do projeto do Museu da Língua Portuguesa.

Trata-se de uma maneira autêntica de apresentar o Brasil e sua cultura. O espaço de exposições permanentes não só favorece a compreensão do nosso idioma por parte de estrangeiros que visitam o local, como também o aproxima do falante nativo. Instalações como o “Mapa dos Falares”, em que é possível observar os diversos sotaques nacionais é um exemplo disto.

Outro aspecto observado é a coerência que esta iniciativa demonstra com o propósito de apresentar ao público a identidade nacional, porque a história de um povo também passa pela história de sua língua. Não é possível falar da cultura brasileira e ignorar o nosso idioma, que apesar das influências portuguesas, foi se fundando de maneira única por cada região brasileira. E vale lembrar que até hoje, muitos turistas imaginam que o nosso idioma é o espanhol.

Usar a língua como ponto de partida para tratar da nossa identidade como brasileiros foi muito inteligente por parte dos idealizadores do Museu. Nosso idioma é muito rico, possui um valor único que nos destaca perante todos os falantes de várias línguas, inclusive das diferentes línguas portuguesas (como em Portugal, Angola, Timor-Leste, entre outros). Com o Museu da Língua Portuguesa saímos na frente de outros países, demarcando quem somos, a partir da diferenciação, da maneira singular com que falamos e escrevemos.

Rachel Sciré

domingo, 26 de junho de 2011

Museu do Futebol: paixão nacional em exibição

São Paulo abriga algumas das maiores torcidas do país e tem sua identidade intrinsecamente ligada ao futebol, então, o local, que homenageia a essa paixão nacional tem um significado especial na cidade e faz parte de sua identidade.A localização do museu do futebol não poderia ser em outra. Coerentemente, ele está embaixo das arquibancadas do Pacaembu, palco de tantas partidas memoráveis
Expondo não somente a historia e os tesouros do nosso futebol, o museu engloba também os momentos de nossa historia paralelos as ocasiões inesquecíveis do esporte mais adorado do Brasil, dando espaço também a outros vitoriosos internacionais. Naturalmente, o comprometimento da torcida com o tema o torna uma obrigatório para os entusiastas, mas há muito para atrair visitantes ocasionais.
Somos inseridos no auge da animação das torcidas (dali em cima, mesmo, talvez), entre incríveis passes dos anjos barrocos, acompanhamos os oitenta anos de copa do mundo e relembramos nossas cinco vitorias, ouvimos jogadas sensacionais narradas pelo nosso comentador preferido, e, podemos fazer as nossas num campo virtual.
O museu é repleto de recursos tecnológicos, ainda que o futebol seja tradicionalmente hesitante em utilizá-los para resolver impasses relacionados a arbitragem. Essa flexibilidade foi uma boa decisão, pois eles criam uma vitrine irresistível de informações e estimulam a curiosidade até do mais blasé.

Museu da Língua Portuguesa

A marca Museu da Língua Portuguesa se apóia nos conceitos de autenticidade e de significado. Representa uma idéia inédita, ao menos nos países de língua portuguesa, de criar um espaço onde os visitantes podem conhecer não apenas a origem do português como também os principais embaixadores da língua: os músicos e os escritores. Utilizando-se especialmente da música, o museu aproxima, cativa e envia sua mensagem ao visitante.

 A iniciativa é louvável especialmente se pensarmos na enorme quantidade de analfabetos e de analfabetos funcionais no Brasil e na péssima qualidade da educação primária pública. O museu tenta, de maneira interativa e criativa, conquistar o interesse de cada um pelo idioma, interesse que muitas vezes a escola não consegue despertar. E tem ao menos chamado a atenção, uma vez que o Museu da Língua Portuguesa já é um dos mais visitados do País.

Um ponto interessante a respeito do museu foi a escolha do lugar. A Estação da Luz era a principal porta de entrada dos imigrantes em São Paulo, o lugar onde eles tinham um dos primeiros contatos com nossa língua.

O valor de uma língua

A língua de um povo é sua maior manifestação cultural. Na cidade de São Paulo, para celebrar a Língua Portuguesa, foi criado um museu dinâmico e interativo, onde os visitantes têm acesso a textos, narrativas, informações e muitas histórias, numa verdadeira aula virtual sobre a origem de nossa língua.

A criação do museu da Língua Portuguesa foi significativa não só para a cidade de São Paulo, mas para todo o nosso país, valorizando demais as origens linguísticas do Brasil e a autenticidade do povo brasileiro.

Em uma aula dinâmica e interativa, aquele que passa pelo museu, sai com um sentimento importante do quanto vale realmente sua língua, sua história e suas origens, lembrando a diferenciação que o Brasil sofre dentro de toda a América Latina em relação à língua falada na maior parte do continente.

Em um país onde a valorização da educação está longe do ideal e o aprendizado da maioria de nossos estudantes nem chega perto do aceitável, uma iniciativa como essa da criação de um museu valorizando nossa língua é louvável, contribuindo bastante para a formação de muitos estudantes da capital e região metropolitana.

É muito bom saber que São Paulo também conta com uma marca importante, a marca da educação, a marca da cultura, construindo uma identidade importante, a do comprometimento com nossas origens, com nossas raízes, com a nossa língua.

Quanto vale a nossa língua? Nossa cultura? Nossas tradições e costumes? Para estudar a vida de um povo, de uma nação, de uma civilização, nada melhor do que começar valorizando a língua desse povo.

A marca de São Paulo

Não poderia ser escolhido um melhor lugar na cidade de São Paulo para expressar a nossa identidade e a marca com a cara de nossa metróple. O estádio Paulo Machado de Carvalho é, sem dúvida, o mais charmoso da capital e um dos mais belos patrimônios históricos de nosso país.

Uma bela visão de quem pensou em criar um museu, falando do esporte mais popular do país, dentro do próprio estádio, debaixo das arquibancadas, nos portões de entrada do Pacaembu. O estádio por si só, já tem um significado importante no coração dos milhões de torcedores que passaram por lá. Não bastasse tudo isso, o comprometimento do povo brasileiro com o futebol e a paixão que ele desperta nos corações dos seus fanáticos torcedores, proporcionam um clima diferenciado para quem visita o museu pela primeira vez.

A autenticidade do local é impressionante, parece que entramos em um mundo todo especial, uma viagem no tempo, uma volta ao passado onde o esporte era jogado com muito mais amor. Bons tempos aqueles em que o futebol ainda não era um negócio milionário.

A identidade da cidade de São Paulo e por que não dizer de todo o Brasil que já era associada ao futebol, agora está muito mais forte com a criação do museu. Para quem visita, uma experiência única, um resgate cultural e histórico de nosso país, de forma dinâmica e interativa.

Não dá mais pra imaginar um turista visitando a cidade de São Paulo e não conhecendo uma de suas principais marcas: o museu do futebol, dentro de um "santuário sagrado" chamado Paulo Machado de Carvalho.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O que significa o futebol para você?

Todos os brasileiros sabem que o futebol no nosso País significa muito mais que somente um esporte. Ele envolve um sentimento de nacionalismo, algo incontrolável, que une todos por um único ideal.

Dentro deste cenário foi criado há alguns anos aqui na cidade de São Paulo o Museu do Futebol. Ao entrarmos no Museu identificamos de imediato toda essa magia que envolve um dos esportes mais conhecidos do Mundo. O Museu é cheio de diferentes significados. Ele leva o visitante não somente a conhecer e viajar pela história do futebol, mas também a história do nosso país.

Exemplificando exatamente o que significa o futebol no Brasil a missão do Museu descrita no próprio site diz que “a missão é investigar, divulgar e preservar o futebol como manifestação cultural brasileira”.

E de fato vivenciamos isso quando entramos no Museu. Não importa se você ama ou odeia futebol, de alguma forma você sente que faz parte daquilo. Alguma imagem ou filme lá dentro faz você lembrar de algum momento da sua vida e de alguma forma você sai de lá com um sentimento de orgulho, ao perceber que faz parte daquilo, que tudo que esta lá, faz parte da história do seu País.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Autenticidade a serviço do futebol

O grande desafio na construção da ideia de criar um museu é torná-lo atrativo, para que as pessoas possam ter prazer ao visitá-lo, e autentico, para que as pessoas tenham a confiança que o conhecimento adquirido durante a visitação do museu é real. Um bom exemplo desta sinergia é o Museu do Futebol, situado na entrada do estádio do Pacaembu.

Logo que entramos no Museu nos deparamos com muitos quadros com os escudos dos principais clubes do futebol Tupiniquim e com fotos de alguns jogadores que fizeram história neste esporte. Neste momento temos uma pequena noção do tamanho deste mercado, que movimenta muito dinheiro e faz a alegria de muitas pessoas, algumas delas sem motivo algum para sorrir.

Num segundo momento somos surpreendidos por cabines com equipamentos eletrônicos que reproduzem a narração dos principais locutores esportivos do Brasil. Essas narrações nos fazem relembrar momentos históricos deste esporte, na mais pura demonstração de fidelidade e autenticidade ao esporte que é o mais querido e admirado no mundo.

Apesar das narrações serem de arrepiar, não só pelo seu valor histórico, mas por mostrar com fidelidade a emoção deste esporte, o espaço destinado para vídeos e áudios das torcidas dos clubes nacionais é um dos momentos mais emocionantes na visita a este museu. Quem já foi a um estádio num dia de clássico ou numa final de uma competição importante, teve a nítida sensação que estava revivendo aquele momento inesquecível, tamanho autenticidade que este espaço nos propicia.

No espaço destinado para as Copas do Mundo temos uma noção do “diferencial coorporativo” da seleção brasileira, que são os seus craques. As fotos de jogadores brasileiros que brilharam neste esporte e conquistaram a maior competição desta modalidade, a Copa do Mundo, como Pelé, Garrincha, Rivelino, Jairzinho, Gerson, Romário, Ronaldo e etc., demonstram porque o Brasil é o maior vencedor de mundiais.

Antes de terminar a visitação ao Museu, tem um espaço destinado para que as pessoas possam bater um pênalti num goleiro virtual e sentir uma pequena parcela da sensação que um jogador tem ao cobrar uma penalidade máxima. O pênalti é um dos momentos mais emocionantes deste esporte, pois apesar de parecer fácil de ser convertido, muitos craques ficaram marcados na história por terem perdido pênaltis decisivos.

As pessoas responsáveis pela concepção e criação deste Museu estão de parabéns, porque conseguiram transformar um Museu, que para muitos tem um aspecto antiquado e frio, num espaço que consegue reproduzir com autenticidade a emoção de estar num estádio de futebol e o amor que os torcedores têm por seus clubes.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Museu do Futebol em sua Autenticidade

Autenticidade e a palavra que mais se encaixa a este local, e claro sobre o que deseja levar ao seu publico, e diferente e competitivo no sentido de ultrapassar todas as barreiras.
O meu sentimento (levando em consideração que não entendo nada de futebol), foi de admiração e euforia, o impacto que suas exposições e seus espaços trazem e imensurável ate mesmo para os amantes do futebol, alem disso, a contribuição Cultural e magica, faz com que o visitante viaje no tempo, traz informações mundiais e históricas e isso e sensacional. Ate para os pequeninos que ainda estão construindo seu patrimônio cultural interno e individual.
Acho que a criação foi perfeita e muito coerente, o Brasil e o pais do futebol e São Paulo e uma metrópole encantadora, portanto, ate para os estrangeiros e a oportunidade de conhecer e levar um pouco de história Brasil x São Paulo na memória.

sábado, 11 de junho de 2011

Uma novidade certificada: os cosméticos ORGÂNICOS








L’Occitane

Conhecida como uma empresa que traz o melhor da natureza em seus produtos de beleza, a L'Occitane surpreende com sua linha Orgânica Oliva de produtos corporais. O fabricante foi a Beaumont-de-Pertuis, na região da Provence, e extraiu das oliveiras ingredientes que protegem, iluminam e oferecem uma sensação de beleza natural para quem usa. E, para acondicionar cada produto desenvolveu embalagens práticas e higiênicas, com uma tampa que evita o acúmulo e uma etiqueta de inviolabilidade.
Todos os produtos da linha Orgânica Oliva são certificados pela Ecocert, companhia francesa que trabalha com 50 países e estabelece os mais altos padrões de qualidade para os cosméticos fabricados com substâncias naturais. Isso reforça a prioridade em selecionar ingredientes autênticos, escolhidos com rigor e critério, para preservar as características da oliva e respeitar o meio ambiente.
Para conceder seu selo, a agência estabelece que os produtos sigam os seguintes parâmetros: mínimo de 95% de ingredientes naturais ou ingredientes de origem natural e mínimo de 10% do total dos ingredientes certificados como orgânicos. As fragrâncias sintéticas ou corantes, silicones e óleos minerais não são permitidos.

O selo

Dos cerca de 1.000 fabricantes de cosméticos naturais e orgânicos certificados no mundo, mais de 700 são ou estão em processo de certificação pela Ecocert em diversos países, inclusive no Brasil. Entre eles pequenos, médios e grandes fabricantes, líderes mundiais no setor.
A Ecocert tem por princípios: privilegiar ingredientes de origem natural sobre toda outra origem e os ingredientes obtidos da agricultura orgânica, melhor forma de respeitar os valores ecológicos; ser transparente em relação aos consumidores; e valorizar a vontade dos fabricantes motivados pelo respeito à natureza ao longo do processo de produção, de melhorar a qualidade de seu aprovisionamento e de seus produtos.

Curiosidade

Um cosmético orgânico certificado segue a composição:
• 93% de água floral orgânica;
• 4% de álcool gorduroso de origem natural (óleo vegetal + trans-esterificação + redução)
• 1% de conservante (síntese), desde que permitido pelo referencial Ecocert
• 2% de ativo vegetal orgânico
A) % de ingredientes naturais sobre o total dos ingredientes :
93%+4%+2%= 99% > 95%
B) % de ingredientes vegetais certificados orgânicos sobre o total dos ingredientes vegetais:
(93% + 2%) / (93% + 2%) = 100% > 95%
C) % de ingredientes vegetais certificados orgânicos sobre o total dos ingredientes:
93% + 2% = 95% > 10%

Para mais informações: www.loccitane.com.br e www.ecocert.com.br

Responsabilidade Social: Shell na Vila Carioca

A Shell declara em seu site brasileiro que seu objetivo “é atender às necessidades energéticas da sociedade de maneira econômica, social e ambientalmente viável, agora e no futuro”. A empresa foi uma pioneira na incorporação do conceito de responsabilidade social, mas suas instalações na Vila Carioca, na zona Sul de São Paulo um desafio para sua reputação nesse sentido, particularmente na aspecto ambiental.
Em 1993, o Greenpeace e a Sinpetrol (Sindicato dos Trabalhadores no comércio de minérios e derivados de petróleo) fizeram uma reclamação formal na justiça contra a Shell em relação a contaminação do solo, ar e água por poluentes utilizados em atividades industriais nos anos 90. A poluição pode haver atingido 30.000 moradores da região.
A BR (uma subsidiaria da Petrobras), uma planta de pesticidas do Grupo Matarazzo e dezenas de empresas menores estiveram instaladas na Vila Carioca e também são suspeitas de haverem deixado sua parcela de contaminação. Entretanto, a Shell como a empresa que subsistiu – e é a de maior visibilidade, recebeu a maior parte da atenção negativa.
O caso foi deixado a cargo da CETESB (Agencia Estadual de Meio Ambiente) e poucas medidas foram tomadas até que a prefeitura se envolvesse oficialmente. prefeitura achou que a CETESB foi muito relapsa com a Shell, cujas propostas se limitaram a remover o material que era a fonte da contaminação e os poluentes permaneceram nos lençóis freáticos. A Agencia Estadual do Meio ambiente que tanto o conhecimento como as técnicas sobre o tema eram recentes e, por isso sua resposta não foi tão efetiva.
A Shell implementou varias ações na tentativa de remediar o problema, porém, se manteve calada em varias ocasiões, para evitar que fosse considerada a única responsável pela situação e contestou algumas acusações e multas da CETESB. Entre suas declarações para a imprensa de que agia com transparências e respeitando seus stakeholders, surgiram os depoimentos da comunidade que não tinha sabia de nada. Pessoas que plantavam naquele solo, bebiam aquela água, totalmente alheios.
A organização se preocupada com o desenvolvimento sustentável desde 1997 e Responsabilidade Social desde os anos 80, tendo estabelecido vários programas em beneficio da sociedade. A Shell seguiu a legislação ambiental, desde que ela nasceu no país (nos anos 70), a risca e a contaminação parece ter ocorrido antes disso e ainda houve outras empresas que dividem a responsabilidade.
Apesar de suas reticências, a empresa tomou algumas providencias, mas ignorou tanto quanto pôde as acusações e, embora tenha feito alguma coisa, negligenciou mais outras. Portanto, é importante considerar se a situação teria se desenrolado da mesma maneira em uma subsidiaria num país desenvolvido.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Tecnologia, sustentabilidade e o século XXI

Empresas de tecnologia são em geral queridas pelos consumidores. Que o digam a Apple e o Google, e até a Microsoft integra listas de empresas mais admiradas do mundo. Interessante notar, no entanto, que este mundo tão inovador e fascinante ainda está distante de outras empresas nos quesitos sustentabilidade e responsabilidade social.
Procure informações nas próprias páginas das empresas. Em geral, não há nada. A Apple tem um projeto interessante com o objetivo de reduzir o impacto que produz no meio ambiente, com menores emissões de carbono não somente originadas na produção como também do uso que os consumidores fazem dos produtos. Porém, a Apple para por aí. E veja que é um investimento que traz retorno para a companhia, com a redução de despesas.
Google, Apple, Microsof, IBM e similares dificilmente entram em rankings de empresas mais éticas ou mais sustentáveis. As únicas na lista das 100 mais sustentáveis da Forbes são a Intel e a HP.
Google e Apple, apesar de tão admiradas aparecem por vezes no noticiário de forma negativa, como alvo de ações trabalhistas, por exemplo. Já a Apple resolveu, recentemente, implicar com as centenas ou milhares de promoções espalhadas pelo mundo que sorteiam iPads e iPhones. O uso da palavra “gratuito” em promoções com  seus produtos foi proibido.  Que impacto terá esta medida em sua imagem?
E nem vamos falar sobre as fábricas terceirizadas na Ásia que produzem peças ou produtos inteiros para estas empresas, à custa da exploração da miséria da região. Por mais que o trabalho semi-escravo seja padrão por ali, simplesmente fechar os olhos e fingir que está tudo bem porque "é normal"  é conduta incompatível com empresas líderes do século XXI.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Ensino Superior para todos?

Muito tem se ouvido falar sobre o crescimento da classe C e sobre sua ativa participação no mercado de consumo. Isso claro em diversos segmentos. A facilidade no pagamento, a variedade de produtos e preços, tudo vira atrativo.

Claro que no segmento educacional não poderia ser diferente. E NÃO É. A classe C cresce, compra, consome e tem sede por conhecimento. Eles querem estar, e estão, no mercado de trabalho. Querem evoluir dentro da empresa onde trabalham e mostrar a que vieram.

Claro, como é de conhecimento de todos, grande parte deste público conclui o ensino médio nas escolas públicas do nosso País e sabemos que nosso ensino público não é exatemente conhecido por ter boa qualidade. Então entramos em uma questão bastante delicada. As "Unis" sabem que esse é seu público e fazem de tudo para buscá-los onde quer que estejam. mas será que elas estão de fato preparadas para eles? Preparadas para muitas vezes ensinar contas básicas em um curso de administração ou concordância em um curso de Pedagogia?

Então os alunos se formam. As Universidades ganham se dinheiro. O mercado de trabalho muitas vezes é quem sofre as consequencias da falta de mão de obra qualificada. E esse processo vai se repetindo em todos os cantos do País.