domingo, 31 de outubro de 2010

Luxo mais perto ou distante?

O que achei interessante neste tema é a forma com que as marcas de luxo encontraram para aumentar a adesão das pessoas por meio da venda de acessórios. Por mais que um esmalte da Chanel ainda seja caro, ele não é um objeto com um valor absurdo ao ponto de você pensar que nunca poderá comprar. Ao adquirir este tipo de apetrecho, você compra todo aquele sentimento de sofisticação e luxo que a própria marca apresenta. Sim, você pode!
Acho que adicionado à esta opção que as marcas de luxo criaram, a própria condição de vida das pessoas acabou melhorando a ponto de que se possa imaginar usando um óculos Dolce e Gabanna ou Dior, por exemplo. Sim, ele continua sendo caro, porém não é inacessível. Até mesmo uma Mont Blanc, que é uma que nasceu para ser um acessório, é possível comprar por R$ 2000, mais ou menos.
Porém, o caminho de massificar a marca de luxo, às vezes, pode tirar o foco do negócio, a ponto que ele próprio se sustentar somente pela venda desses acessórios. Um ponto importante que vejo: enquanto a classe emergente (classe média), que é a maioria, só pode comprar os acessórios e sustenta a marca economicamente, os mais ricos, ou minoria, compram os produtos-chave e carros-chefe da companhia. Ou seja, o luxo mesmo fica restrito aos poucos que podem fazer as extravagâncias que a riqueza lhes proporcionam.
Creio que inclusive aqui há uma divisão de classes, onde os ricos conseguem comprar os produtos que realmente trazem os atributos da marca de luxo na sua totalidade e essência, enquanto que a maioria tem apenas a ideia ou pretensão de atingir essas sensações por meio de simples produtos periféricos, que não são baratos, mas ainda sim são possíveis de comprar.

Brasil como país emergente que pode dar certo

É difícil falar do Brasil e de tudo o que a palavra representa sem ter emoção. Enfim, a marca do País, ao longo dos anos, vem se reforçando e ganhando outros atributos além do carnaval, das mulheres bonitas, caipirinha, Cristo Redentor, favelas, miscigenação, belezas naturais, “jeitinho brasileiro” e etc. Muitos desses atributos são inerentes à esta nação e tudo o que ela representa. Afinal, são símbolos importantes e peculiares que apenas o Brasil tem.
O problema é quando alguns desses atributos, que nos fazem ser reconhecidos em todo o mundo, conseguem ser tão maléficos a ponto de ferir a imagem do País. Por exemplo, a violência urbana é um problema crônico com muitos culpados e muitas vítimas. E isso é explorado de forma intensa e exportado para além das nossas fronteiras. Uma vez, conversando com uma estudante do País Basco, a mesma me perguntou se era verdade que as pessoas no Brasil andam de helicópteros porque aqui é muito violento. Esquisito, não?
Afinal, qual é a imagem que exportamos aos demais países? Sabemos que este problema existe, mas a este ponto? Fato é que não podemos mascar a violência que existe, até porque publicizar acaba sendo uma forma de fiscalizar o poder público e as pessoas comuns, porém, só mostrar o ruim não é bom.
O País tem profissionais de renome, pesquisadores importantes, medicina de ponta, economia sólida – que superou a crise econômica mundial de forma brilhante –, tem menos pobres, aumentou o poder de compra de sua população, entre outros ganhos. Ou seja, fatores a serem explorados e exportados.
Atualmente, podem dizer que o Brasil apenas ficou na moda, no imaginário mundial, afinal, mais do que nunca artistas internacionais vêm ao País, fazem shows, gravam os seus clipes. Ou então porque sediaremos importantes efeitos esportivos: Copa de 2014 e Olimpíadas de 2016. Mas o que é inegável é que o País se mostra ao mundo como um emergente que pode dar muito certo e ser muito rentável.
O que é essencial, porém, que o Brasil mostre essa sua nova cara e o seu potencial com esta gama de fatores que o elevam à um País emergente que fará a diferença no mundo. Mas, a dúvida que fica é: e depois que todos os eventos esportivos passarem? A imagem ainda será positiva ou restarão apenas os “elefantes brancos”, as obras titânicas para contemplarem o curto espaço de tempo desses megaeventos? Assim, como será possível contruir a nova marca do Brasil de forma que todos esses atributos sejam, de fato, sólidos e consistentes, durando por anos e anos?

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Marca Brasil

Em meio às tentativas de se criar uma marca de nosso país que seja comercialmente e esteticamente adequada ao mercado internacional, é preciso trabalhar internamente os valores que a marca representa para os brasileiros.
Assim como uma empresa, a marca país precisa de uma gestão de marca que seja eficaz interna e externamente.
Ainda percebemos que elementos essenciais da cultura não são muito bem explorados. No seminário ficou claro como ainda hoje existe uma imagem distorcida do Brasil e dos brasileiros no exterior.

O Brasil além do futebol e carnaval

Uma pesquisa feita em Londres, pela revista Lero, fez a seguinte pergunta: “Qual é a primeira coisa que lhe vem na cabeça quando você ouve a palavra Brasil?”. Confirmando em dados o que já temos em mente, as respostas foram futebol com 51%, carnaval com 20%, país exótico e tropical com 9%, violência com 7% e outros com 13%.
Não é contestável a alegria que esses estereótipos nos trazem, mas o Brasil também deveria ser conhecido como a 8ª maior economia mundial a taxas de mercado e câmbio (segundo o FMI e o Banco Mundial). Além disso, é exportador de produtos com alto grau de desenvolvimento tecnológico, tais como aeronaves, automóveis, produtos eletrônicos, além de “commodities” como ferro, aço e soja. É pioneiro nas pesquisas de petróleo em águas profundas, desenvolve submarinos e é um dos poucos países que enriquece seu próprio urânio (Fábrica de combustível nuclear, em Resende). Enfim, a lista de coisas para orgulhar-se da nossa nação é grande.
Felizmente o Brasil parece começar uma política de valorização desses nossos outros atributos. Entre os preparativos para Copa do Mundo de 2014 está um ambicioso projeto que, em dez anos, pretende dobrar o número de turistas estrangeiros que visitam o país. Trata-se de um comercial (dirigido pelo cineasta Fernando Meirelles), que será exibido por 6 meses em mais de 100 países, feito sem apelar para os velhos clichês do futebol e carnaval, e sim destacando nossa riqueza e modernidade. Esperamos que essa campanha norteie futuras iniciativas, e que essas ajudem a consolidar uma nova imagem a qual faz jus nosso grande país.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

PRIMEIROS PASSOS DA MARCA BRASIL.

Depois de vários problemas para engravidar,sendo um deles inclusive a falta de tentativa.Finalmente nasceu em 2002 a marca Brasil.
E sabe quem são os pais?Nós cidadãos brasileiros.
Ao planejar o trabalho apresentado na sexta-feira passada,adotamos uma metodologia onde primeiro buscamos o que os próprios brasileiros enxergavam como marca do país.Chegamos a algumas conclusões de certa forma até previsíveis como:Futebol,Carnaval,Favelas,Religiosidade e etc.

Feito isso,o grupo procurou alguns exemplos de opinião externa e ficou fácil constatar que o Brasil,a marca Brasil nem sempre tem uma repercussão muito positiva.Isso se deve sim aos problemas sociais que aqui existem,mas deve-se principalmente a "lerdeza"dos nossos governantes em notar a importância de pensar o país como uma marca.A "lerdeza"em reconhecer que tornar o país uma marca é:

Importante para o reconhecimento externo,

Para atrair investidores,

Turistas,

Oportunidade, e por ai vai.

Ao estudar os primeiros anos de vida do nosso filho(marca Brasil),é fácil perceber que apesar dos seus oito anos de idade o Brasil está apenas engatinhando como marca,e como todo bebezinho,criança que está começando a aprender a andar,vai levar muitos tombos ainda até conseguir se equilibrar e sonhar com passos mais largos.

domingo, 24 de outubro de 2010

Quem salvou quem?


O feito dos mineiros no Chile foi um case de sucesso surpreendente, desde a notícia até o resgate, porém esse espetáculo a parte rendeu excelente frutos para diversas autoridades, meios de comunicação e empresas que focaram em aproveitar cada momento para expor sua marca ou imagem.

Como o jornal USA Today referiu-se ao fenômeno mundial como o "maior reality show jamais visto", os profissionais de Marketing não poderiam deixar de aproveitar para mostrar seus produtos ou imagem para todo o mundo.

A empresa Oakley doou óculos escuros especiais para os mineiros quando saíssem da mina, em contrapartida ela teve um espaço de propaganda monstruosos, que segundo a consultoria de comunicações americana Front Row Analytics teria custado US$ 41 milhões e na verdade sai quase de graça.

A Nasa aproveitou o incidente para mostrar sua marca, seu poder e chegar como uma das salvadoras com sua mega-famosa cápsula Fenix que saiu do quase anonimato para ser conhecida mundialmente.

Os canais e portais de internet ao redor do mundo tiveram audiências e visitas recordes, todos queriam saber notícias dos mineiros, chegam perto de visitas e audiência dos números da Copa do mundo.

No campo político tivemos três personalidades que destacaram nesse acontecimento:
- Presidente Chileno – Estava com a popularidade morna e pelo acontecimento dos mineiros, subiu 11% e chegou no nível mais alto desde que assumiu, 56%.
- O ministro de Mineração – antes apenas 16% sabiam seu nome e passou a ser identificado por 51% das pessoas e com maior nível de aprovação entre todos.
- Presidente da Bolívia – Evo Morales foi até o Chile para falar com o mineiro boliviano, o único não chileno, e aproveitar o momento para seu rosto aparecer no mundo inteiro.

Portanto percebemos que os mineiros além de serem salvos, também salvaram os políticos e ajudaram outros também.

Vitor Rangel

A marca Pelé é do Brasil!

Em nossa última aula de Marcas, falamos sobre a construção da marca do nosso país: Brasil!
Falar desse assunto certamente nos traz alguns questionamentos: como é a imagem do Brasil no exterior, como os brasileiros percebem o país, o Brasil é só o país do futebol e do carnaval? E que mal há em ser o país do futebol, por exemplo? E termos o orgulho de dizer: Sim, o Pelé é nosso.

Um estudo de dois especialistas, ingleses, em poder das grifes, Des Dearlove e Stuart Crainer, diz que a marca Pelé poderia atingir US$ 1 bilhão. Tornar-se esse símbolo nacional, foi algo que o Pelé conquistou e chegou ao seu aniversário de 70 anos com a bola toda.

É por isso que, para mim, ter orgulho de ser brasileiro é saber valorizar o que temos de bom em nossa “marca”, como nosso talento no futebol, e podermos usar isso como ferramenta de projeção positiva do Brasil.

Quando eu vejo aquela frase “sou brasileiro e não desisti nunca”, acho que minha vontade é de que nosso povo pare um pouco de reclamar e comece a pensar em tudo que temos de bom.

Parabéns Pelé, 70 anos e um golaço na imagem do Brasil.

Visto por todos de todas as formas

Sim, o Brasil é criticado, satirizado e desmoralizado pela própria população, por estrangeiros famosos e anônimos e em desenhos vistos pelo mundo todo. O povo até não gosta da imagem que o presidente projeta da população.
Mas, essas mesmas pessoas também enxergam o futebol, que arte para muitos e movimentou a economia do país com muita intensidade logo após a Copa de 2002. A importância da mistura de raças para a criação de uma cultura tão diversificada, que deu origem, por exemplo, ao carnaval como conhecemos hoje em São Paulo e Rio de Janeiro. A arte muito bem representada por Portinari, Aleijadinho, entre outros. A culinária, reconhecida como uma das mais nutritivas do mundo (arroz e feijão), histórica (feijoada) e símbolo (brigadeiro).
Senna, Pelé, Paulo Coelho e voleibol são outros ícones desse país que passou a investir em sua marca com maior intensidade visando Copa, Olimpíadas, turismo, crescimento interno, entre outras coisas.
A população reclama do que precisa ser melhorado internamente, mas uma coisa pode muito bem puxar a outra.
O Brasil tem muita coisa ruim? Tem. Mas também tem muito o que oferecer de bom à população e aos turistas, que querem cada vez mais vir ou voltar.

sábado, 23 de outubro de 2010

MARCA PAÍS - BRASIL

No país das diversidades há um esporte que é idolatrado e arrasta multidões aos estádios: o futebol.
O país é pentacampeão da Copa do Mundo e ídolos como Pelé, são fonte de inspiração para milhares de meninos. Outra paixão são as telenovelas. Em dias de últimos capítulos, o Brasil pára para ficar em frente à telinha e o destino dos personagens é o assunto principal nas rodas de bate-papo. Além disso, as telenovelas brasileiras são exportadas para dezenas de países, onde fazem imenso sucesso. Atualmente, o cinema nacional tem se destacado no país e no exterior, concorrendo e vencendo a importantes prêmios.
O brasileiro é conhecido no mundo pelo seu amor a grandes festas. Seu Carnaval atraem turistas de todos os lugares, sendo impossível ficar alheio a tamanha alegria.
Seja católico, umbandista ou evangélico, todo brasileiro tem na ponta da língua uma oração para os momentos mais complicados que são contornados com graça por esse povo que tem na sua alegria de viver a característica mais marcante.

Acredito ainda que esses são alguns dos nossos fortes atributos para a construção da marca Brasil.



quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Blog corporativo


A Natura apresenta um canal específico para falar com suas consultoras, o chamado “Blog Consultora” (http://www.blogconsultoria.natura.net/), atualizado quase todos os dias com informações sobre novas linhas, dicas de venda, vídeos, assuntos atuais e sustentabilidade. A ferramenta é mais um atributo da marca para reforçar o relacionamento entre a empresa e as pessoas responsáveis pela venda dos produtos Natura.
O blog mantém as características da marca como a utilização das cores encontradas em todos os materiais da empresa, linguagem informal e apresentação de produtos, transparência nas ações desenvolvidas, entre outras coisas. Em um dos posts, as consultoras podem acessar o balanço de atividades de 2009 da Natura. Em outro, ela é capaz de baixar planinhas para organizar as vendas ou controlar o sistema de pontos, por exemplo.
A sustentabilidade, outro forte atributo da marca, não é deixada de lado. O tema é tratado de diferentes formas, como o anúncio de que as Casas Natura serão postos de coleta de óleo de cozinha e a descrição de produtos naturais que valorizam a natureza brasileira.
No próprio blog Consultora é possível acessar o link de outras páginas semelhantes, como o blog Natura Cabelos e o blog sobre o projeto Natura Água de Viver. A consultora pode ainda acessar outras redes sociais como o Twitter e o Facebook da marca.


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Sabonete Natura Ekos - tecnologia e inovação!

A Natura vem sempre inovando com seus produtos, tanto na linha de maquiagem como na de cosmeticos. E a maior delas foi a linha Ekos, que une tecnologia e inovação na produção dos produtos, um exemplo disso são os sabonetes à base de óleos vegetais (cultivados de forma sustentável) fabricados no Benevides (PA).
Mais do que sabonetes, a empresa está produzindo uma nova forma de pensar: gerando empregos, aumentando renda, se aproximando das comunidades de pequenos produtores. Estes agricultores, pouco a pouco se tornarão fornecedores / representantes diretos de insumos da Natura, trabalhando num modelo de manejo que estimula a conservação de espécie nativas da região, a capacitação e melhoria da qualidade de vida de todos.
A Natura acredita que um sabonete tembém deve ser um veículo de preservação de espécie, de desenvolvimento sustentável.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Natura Una


A nova linha de maquiagem da Natura: UNA, revela sofisticação sem perder a tradicional preocupação estética e valorização da diversidade étnica, presente na comunicação da marca. No vídeo de 30 segundos (clique no título do post para visualizar o vídeo), visualizamos pessoas de diferentes etnias pintando suas faces em rituais diversos: uma gueicha, uma índia, uma torcedora, uma indiana. Após as imagens vem a Mensagem: "De onde vem essa sua vontade de pintar a cara?", que fecha o comercial com mais um atributo da marca em valorizar as origens, as diferentes tribos, demonstrando também brasilidade, afinal a mulher brasileira é fruto de uma mistura de raças.


O slogan da linha: "A melhor expressão de você mesma" revela a preocupação da marca em oferecer produtos cosméticos que sejam instrumentos de promoção do bem-estar, sempre valorizando à individualidade.


Apesar de ter cores mais escuras, com muito preto ao fundo, diferente do colorido costumeiro de outras linhas, a campanha não deixa de lado todos os detalhes fundamentais da marca, adicionando sofisticação.




Eliana Cavalcanti

A Natura mescla inovação e qualidade

Inovação com as embalagens refil, o que traz maior custo-benefício para o consumidor e principalmente a preservação do meio ambiente. E qualidade que vão desde os seus fornecedores de insumos, sendo grande parte deles certificados, os produtos que passam por uma experiente equipe de pesquisa e desenvolvimento, e chega na essência da marca que é o bem-estar.

A Natura traz a possibilidade de um mundo melhor para nós e para as futuras gerações e é assim, que nesses anos de trabalho a empresa conta com mais de um milhão de consultoras, além de todos os outros colaboradores que trabalham na sede da Natura.

E em seu extenso portfólio, há linhas de produtos que podem ser consideradas empresas individuais, como a Linha Ekos que é composta por 34 espécies nativas, 56 matérias primas, 812 tipos de produtos, e possui cerca de 50 milhões de consumidores.

Essa é a linha de produtos que para mim, retrata a marca. Com embalagens clean, a produção trabalhada de acordo com as safras, as características naturais da matéria prima sendo preservadas e a valorização das riquezas minerais do Brasil.

Evolução Natura



Prova viva de que uma empresa pode se reinventar, a Natura mudou de uma indústria e comércio de cosméticos, com o objetivo de vender produtos de cuidado pessoal produzidos com fórmulas naturais de alta qualidade e a preços competitivos; para uma empresa mais voltada para a saúde, o bem-estar corporal e a ecologia; motivada pela tendência do final da década de 90, com uma nova economia e um novo consumidor, que tende a unir estética a saúde numa busca mais equilibrada por beleza. A filosofia do Bem Estar Bem se tornou a Razão de Ser da empresa, para a Natura, estar saudável nada mais é do que o resultado do equilíbrio entre os aspectos físico, emocional, mental e social de cada indivíduo.
Na busca constante por inovação, os atributos inerentes à marca são fundamentados em uma excelência em produtos que deve refletir em todos os aspectos da empresa. Tudo que ela faz ou se envolve tem de seguir a proposta de uma empresa socialmente engajada, voltara para questões ambientais e politicamente correta. A imagem de marca conquistada é o reflexo de uma administração direcionada tanto para o mercado como para os anseios da sociedade. O que se entrega ao consumidor não é só um produto, há toda uma filosofia inerente à marca que se dá através de cosméticos ambientalmente corretos, que ressaltar a exuberância e complexidade da natureza assim como da cultura do povo brasileiro.
Para manutenção da marca, sua qualidade e sua funcionalidade a Natura investe continuamente em P&D e em comunicação com o mercado, feita através de produtos e serviços, de relações com fornecedores, revendedores, funcionários e consumidores.

domingo, 3 de outubro de 2010

Sustentabilidade

A mitigação dos efeitos negativos causados pela exploração desordenada do meio ambiente é tema que deve estar impregnado na estratégia e no discurso das empresas.
Pioneira no conceito, e dotada de uma cultura já consolidada, a Natura trabalha ativamente, desde seu nascimento, na melhoria contínua dos seus processos produtivos, incorporando cada vez mais tecnologia limpa e consumindo casa vez menos recursos não-renováveis.
Como exemplo de ações, a Natura foi a primeira empresa brasileira de cosméticos a lançar produtos com refil, diminuindo assim em 30% o uso de matérias-primas. Mais recente, elaborou um programa de incentivo à reciclagem, que mobiliza suas consultoras para que se tornem agentes de transformação local. Essa iniciativa estimula o recolhimento, no momento da visita aos seus clientes, das embalagens já utilizadas, que são direcionadas às cooperativas de reciclagem.
O equilíbrio da relação homem-natureza está intrinsecamente ligado às soluções de problemas que atingem a todos, e nesse aspecto a Natura assume posição responsável, que deve servir de referência para os que estejam comprometidos com a construção de uma sociedade melhor.

Capitalismo Natural

A Natura é uma marca nacional de cosméticos que nasceu em 1969. O sucesso que ela alcança hoje – com um valor de mercado na casa dos bilhões – só pode ser atribuído a um fato: o trabalho realizado com responsabilidade e coerência, durante estes 41 anos, para a conquista de seu reconhecimento.

A empresa cresceu a partir de uma distribuição de venda marcada pela lealdade de suas revendedoras e, sabendo lidar com seu canal de venda, conquistou o reconhecimento do mercado e procurou, cada vez mais, imprimir uma identidade à marca.

A Natura soube, nesta trajetória, trabalhar uma identidade nacional associada a valores universais. Conquistou o reconhecimento de seus clientes com a qualidade indispensável para a conquista do mercado. A partir de então, imprimiu ao seu produto a “cara” do seu cliente. Uma identidade nacional que prezava acima de tudo, práticas sustentáveis e eticamente responsáveis num momento em que estas questões estavam em voga. Assim a Natura tem conquistado também o mercado internacional, sabendo identificar as necessidades de mercado e associando-as com práticas que trarão maior valor à empresa.

Assim também outras empresas deveriam fazer. Porque o capitalismo é sistema e prática que não tem mais volta. Ao invés de se reclamar para onde estamos indo – frente a práticas muitas vezes hediondas de algumas empresas -, melhor seria procurarmos o melhor caminho para onde queremos ir. Caminho este que vem sendo sedimentado com empresas como esta. Ser ativo e não passivo na criação de um mundo que, embora não tenha espaço para delongas, não precisa ocorrer sob o signo frenético do consumir sem construir -valor.

Luiza Mesquita

Atributos da Natura

A Natura é um caso interessante e até mesmo curioso, afinal, questionamos: como que uma empresa, com pouco mais de 40 anos, conseguiu tomar proporções de vendas e conhecimento e reconhecimento enquanto marca?
Cada vez mais, as organizações estão vendo que as estratégias de vendas e faturamento não são os únicos pontos que garantem o bom andamento da companhia. A percepção da marca a partir dos seus públicos-alvo é um fator a ser levado em consideração.
E que mostra ter acontecido com a Natura: ser visionária, ver além do empreendedorismo e lucros que o negócio poderia trazer, lá em meados de 1969, quando foi fundada. A preocupação com o que na realidade eu sou e aonde eu quero chegar, levou a empresa a construir uma imagem sólida e única perante aos seus compradores, potenciais compradores e demais pessoas. Todos sabem, conhecem ou tem alguma ideia do que ela é.
Sabemos que a Natura é sinônimo de “Bem estar bem”, brasileira, incorpora elementos e matérias-prima locais. É confortável, refrescante e, acima de tudo, traz as emoções, entra na realidade de cada um de seus públicos – desde consultores, clientes finais e possíveis compradores –, remontando alguma lembrança de cada uma daquelas pessoas. Outro ponto importante: reconhecemos a responsabilidade socioambiental da empresa, a partir da cultura enraizada de sustentabilidade.
Em uma era onde tudo é para ontem, onde as pessoas são tratadas com o um número, se tornar mais próxima a elas, resgatando sentimentos, que no dia-a-dia ficam mais escondidos, a Natura consegue o seu diferencial. Consegue caracterizar e reproduzir um ambiente amigável, confortável, de bem estar e além de tudo preocupado com a natureza. Porém, tanto atributos unidos em um só marca, talvez impactem diretamente nos preços dos produtos. Se bem que o que vale é o “Bem estar bem”.

“Eu quero trabalhar na Natura!”

Ver o case de construção da marca Natura é pensar em, talvez, como várias empresas deveriam olhar e cuidar de suas marcas. Cada vez mais, o valor da marca, tem se tornado um ativo muito importante para as estratégias de negócio.

O valor da marca está, também, focado na percepção e no trabalho que é realizado com o público interno da empresa, pois eles são disseminadores da empresa em todo momento. E quando a Natura estabeleceu o conceito “bem estar bem”, quis refletir um trabalho feito: de dentro pra fora, de fora pra dentro.

Semana passada, fui a um evento de Comunicação e no caminho, no taxi, o senhor que dirigia me disse: ah! Já não me estresso mais com o trânsito, trabalhar em empresa é bem pior. Já fui supervisor na Natura e foi a época mais estressante da minha vida!

Fiquei chocada com a declaração dele, porque sempre fiz a associação: trabalhar na Natura = sucesso profissional e pessoal.

Então, quando a Natura tem como atributo “cuidar das relações”, este talvez seja um dos pontos que mereça destaque, pois o difícil é sustentar essas relações a longo prazo e fazer com que elas ressoem fora da empresa, fortalecendo os valores da marca.

E para você? O que é mais importante trabalhar para construção da marca?

Coerência Natura

É evidente o sucesso da marca Natura nesses mais de 40 anos de existência e, se eu pudesse resumir em uma palavra esta história, seria "coerência". Coerência em seu discurso organizacional, filosofia, identidade, ações, produtos e, principalmente, nos relacionamentos com parceiros, fornecedores e consumidores. O vídeo passado em aula trata muito bem dessa questão quando agradece “cada relação que fez de nós o que somos hoje”.

Desde a sua criação, em 1969, a sustentabilidade faz parte do DNA da Natura e até hoje permanece como tal. É deprimente ver empresas se autodenominando “sustentáveis” quando simplesmente realizam ações sociais esporádicas (a palavra mais correta seria filantropia, não acham?) ou passam a utilizar papel reciclado em seus processos. Tal fato pode até transparecer uma boa imagem num primeiro momento, mas jamais construirá uma verdadeira reputação. A Natura entendeu isso muito bem e, principalmente, antes da grande maioria das empresas no Brasil.

Outro fato que considero importante foi que a Natura soube se comunicar. De que adianta ser tudo isso se não souber transmitir a mensagem da maneira correta? Além do apelo que a palavra “Sustentabilidade” leva naturalmente, a empresa utilizou atributos emocionais e altamente simbólicos, “brincando” com temas sobre estética, beleza feminina, valorização do meio ambiente e comunidades, qualidade de vida e juventude independente da idade.

O público interno também não ficou de fora dessa estratégia e, hoje, o que vemos são consultoras disseminadoras da marca (defendendo-a com unhas e dentes!) funcionando como a própria publicidade da empresa. O sucesso foi inevitável como o mesmo vídeo diz “mãos e corações escrevem a nossa história”.

Essência Natura

Vanguardista: certamente é um termo adequado para destacar uma empresa que sempre se posicionou a frente de seu tempo naquilo que diz respeito ao bem-estar (colaboradores/consumidores) e, também cuidados relacionados aos meio ambiente. Esse último, a empresa Natura é pioneira em diversas inovações e serviços, onde anualmente realiza investimentos próximos de R$ 100 milhões em pesquisas e desenvolvimento de novos produtos, o cultivo e utilização de matéria-prima no processo de fabricação, embalagem reciclável, além de ser responsável não apenas por inserir o uso de refis no mercado brasileiro, mas também incentivar sua prática.
Respeito e Verdade: outras palavras enraizadas no "DNA". Um empresa preocupada com o futuro, com a questão ecológica e coerência em realizar aquilo que menciona. Essa filosofia de ser, trascende dos funcionários aos consumidores, onde por meio de conscientização colabora com o fortalecimento e reconhecimento de valor de marca.
Não apenas por isso, claro! Mas, sem dúvida, está aí uma fórmula de sucesso que contribui para a Natura liderar o mercado de cosméticos no Brasil. E, quem sabe um dia, se destacar com relevância no cenário mundial.

sábado, 2 de outubro de 2010

SUSTENTABILIDADE E A NATURA

Analisando a marca Natura, encontramos conteúdos dos mais diversos assuntos relacionados à sua essência, entre eles Amor, Mulher bonita, Homem e o tema que corre em todo o universo corporativo atual ''Sustentabilidade''.
O que achei interessante no vídeo mostrado em sala de aula, é a forma de diretrizes para o meio ambiente apresentado pela Natura, sendo eles:
A responsabilidade para gerações futuras;
Educação ambiental;
Gerenciamento do impacto do meio ambiente e do ciclo de vida de produtos e serviços;
A minimização de entradas e saídas de materiais.
É claro que não seja a empresa ambientalmente correta, mas na atualidade é a que mais se apresenta em pesquisas e evolução a favor do meio ambiente, onde busca desenvolver e orienta os investimentos visando a compensação ambiental pelo uso de recursos naturais e pelo impacto causados por suas atividades.


Elói Guimarães

A marca Natura

Natura é uma marca de origem brasileira que atua em vários países.Nos últimos anos vêm sendo apontada como uma das mais valiosas e desejadas do Brasil de acordo com "As marcas mais valiosas de 2008" da Revista Isto É.

Além de sua postura politicamente correta em relação ao meio ambiente, a empresa se preocupa com seus consumidores(produtos de qualidade) e consultores(trabalha o desenvolvimento pessoal e profissional, juntamente com o conceito bem estar bem).Por ser uma empresa verdadeira e transparente é muito bem vista por todos.Segundo a empresa seu negócio é "estética e ética".

Qualidade, bem estar, inovação,desenvolvimento sustentável, compromisso com a verdade,evolução, beleza, evolução,ética;São alguns dos princípios e valores que a empresa adota.

Isto é, uma marca só existe quando consegue marcar a mente das pessoas e nesse caso, a Natura, seja através de seus produtos de alta qualidade ou por seus princípios éticos não deixa nada a desejar.



Simone Vespoli Alonso