quinta-feira, 30 de junho de 2011

De São Paulo para o mundo

A visão que os idealizadores do Museu do Futebol tiveram é louvável. Apesar de sermos “o país do futebol”, não possuíamos um local para guardar a memória do esporte e o significado da modalidade para a vida dos brasileiros. Tratando de um assunto com o qual todos os brasileiros têm contato diário (afinal, somos milhões de “treinadores”) e levando-se em conta as glórias conquistadas pela seleção nacional e pelos atletas do país, a coerência da marca se dá com facilidade.

A flexibilidade de uma marca que trata do futebol e do seu resgate histórico em um país que valoriza cada vez mais a modalidade e que produz e exporta craques é a melhor possível, pois, nessa atmosfera, o Museu do Futebol só tende a crescer.

Por fim, o comprometimento dos responsáveis pelo local em resgatar o futebol e estabelecer relações interessantes com ex-atletas e com importantes players que lidam com o esporte, demonstra que o valor da marca e ramo em que ela atua irá crescer ainda mais (inclusive, com a realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, que é um incentivo involuntário ao crescimento do museu).

Sendo assim, o que hoje é um local conhecido e visitado por todos os paulistanos, e que, desperta o interesse de pessoas de outros estados brasileiros (já que compõe o roteiro turístico de São Paulo), terá uma oportunidade incalculável de se globalizar e colocar o Brasil em destaque ainda maior no que se refere ao futebol.

Rachel Sciré