sexta-feira, 18 de março de 2011

Quem quer Harvard, põe o dedo aqui, que já vai fechar...


Sonhar, agora, pode ser mais possível!
A Universidade Harvard, a melhor do mundo em vários rankings internacionais, decidiu se lançar em busca de tesouros: estudantes, professores e, também, recursos, aqui no Brasil. De acordo com entrevista concedida pela reitora Drew Faust à Folha de São Paulo, reportagem publicada na última segunda-feira 14 de março, globalização, crise e diversificação regem a expansão internacional de muitas empresas americanas e levaram Harvard a pesquisar recursos humanos e financeiros no exterior.
Drew afirma que quer em Harvard gente talentosa, independentemente da situação financeira e localização geográfica, colocando esta teoria na prática por meio do escritório de admissões, cuja equipe viaja pelo país e por todo o mundo, procurando reforçar a idéia com um pacote de ajuda financeira, que faz a universidade parecer acessível.
A reitora afirma que, nos últimos anos, criaram uma série de iniciativas para famílias de baixa renda e propagando a mensagem conseguiram 35 mil inscrições neste ano. Hoje, 20% dos alunos de Harvard são estrangeiros e isso só contribui mais para a ordem de globalizar, além disso o filme "A Rede Social", que narra a história do ex-aluno Mark Zuckerberg e sua grande invenção, o Facebook, vinda diretamente de um dos dormitórios do alojamento da universidade, também anda servindo como atrativo para novos alunos.
"A tecnologia mudou muita coisa no ensino. A sala de aula deixou de ser um espaço apenas para transmitir informações e passou a ser para debatê-la. Mas achamos que este tipo de aprendizado, pela convivência com gente diferente, é essencial. Temos até o sistema de alojamento, no qual os graduandos aprendem a dividir o banheiro, o refeitório, os projetos. Aprender vai além do computador", comenta Drew Faust.
Desta maneira, começam a aparecer alternativas de ensino superior às famílias que despontam na nova classe média brasileira, não somente as faculdades que prometem empregos promissores à jato, mas sim outra, a qual possui no histórico 44 prêmios Nobel, preocupa-se com a troca de experiências humanas e o enriquecimento do intelecto.
Desde que assumiu a reitoria, em 2007, Drew Faust visitou China, Japão, África do Sul e Botsuana, além de Canadá e outros países europeus. Na semana que vem, ela visita o Brasil e, em seguida, o Chile.