terça-feira, 3 de julho de 2012

“Patriotismo real” X “Patriotismo forçado”

Uma das características da marca país dos EUA é o patriotismo, como foi bem pontuado pelo grupo que explanou sobre o tema. Além do que foi abordado em relação a este assunto, como a sua utilização no cinema, nos esportes e turismo, creio que é interessante uma comparação entre o que podemos chamar de “patriotismo real” e o “patriotismo forçado”. Para exemplificar, analisemos os esportes: nos EUA uma das quatro grandes ligas (futebol americano, beisebol, basquete e hóquei) e, no Brasil, a paixão nacional, o futebol.

Lá, especialmente após os atentados ocorridos em 11 de setembro de 2001, nota-se um sentimento de pertencimento muito grande da população em relação ao país. Tal fato pode ser facilmente notado em qualquer uma das partidas das ligas citadas em que o estádio ou ginásio canta em coro, a plenos pulmões, o hino norte-americano. Outra canção que é entoada em cada uma das partidas é a America the beatiful. Pelo vídeo abaixo, nota-se a emoção do público. Esse seria o que denominamos “patriotismo real”.


Contudo, no nosso caso, por força de lei determinou-se a execução do hino nacional antes de todos os jogos do Campeonato Brasileiro, por exemplo. O que observamos é a falta quase que total de relação com a canção e, consequentemente, com o país, uma vez que além de cantarem outras músicas enquanto se executa a que representa a nação, são poucos os que respeitam esse momento solene. No vídeo abaixo, vê-se o que definimos como “patriotismo forçado”.


Para finalizar e evidenciar a falta de relação do brasileiro com o seu país, podemos citar e ver que no Rio Grande do Sul, o hino nacional não é respeitando, mas a canção que representa o estado é entoada por todos.