sábado, 16 de abril de 2011

Classe C e D nas "universidades tabajaras"

Lendo o VALOR Econômico dessa última sexta-feira (15/04) fui convencida. Melhor qualquer Faculdade a Faculdade nenhuma. A reportagem me convenceu por mostrar a diferença que a inserção das classes C e D farão no futuro da educação brasileira. Mesmo que esses universitários, nesse momento, não estejam conseguindo sair completamente preparados para o mercado de trabalho por terem muita deficiência oriunda do ensino público, a consciência dessa deficiência já é muita coisa. Isso significa muito por mostrar a essas classes sociais como faz falta uma educação formal de qualidade, estimulando assim a exigência de melhores escolas públicas para seus descendentes. As estatísticas mostram que muitos ingressam nas "universidades tabajaras", mas menos da metade dos alunos terminam os cursos escolhidos. A ansiedade é apontada como a vilã para muitos alunos. Eles querem que a vida se transforme em apenas 3 ou 4 meses após o ingresso à universidade, ou seja, os alunos esperam mágica e não trabalho duro. Infelizmente, quando eles se deparam com a enormidade de tarefas, leituras e trabalhos acabam por desistir. Apesar desse aumento significativo dos alunos na universidades (ver quadro), o Brasil só possui 12% de jovens com idade entre 18 e 24 anos no ensino superior. Índice muito baixo se compararmos com outros países da América Latina (Argentina - 40%). Será que conseguiremos cumprir a meta de 30% até o final de 2011, conforme estipulado pelo Plano Nacional de Educação? http://www.valoronline.com.br/impresso/eu-fimdesemana