Subsidiária Brasileira, 2007
Nesta época a unidade era líder na América Latina, respondia aproximadamente 10% dos negócios gerais em todo o mundo.
No mesmo ano o até então presidente Pedro Ripper, o ex-presidente Carlos Roberto Carnevali, e outras 40 pessoas entre funcionários e envolvidos com negociações associadas à empresa detidos pela operação Persona, da Polícia Federal.
As acusações foram de respeito à interposição fraudulenta em importações, processo no qual se omite o nome do verdadeiro importador, ocultação de patrimônio, fraude no pagamento de tributos (descaminho), sonegação fiscal, evasão de divisas, entre outras.
Após o escândalo, 48 horas depois que a crise se estabeleceu houve uma reunião com o principal líder de recursos humanos da América Latina e o segundo principal líder das operações globais.
A posição da empresa era de transparência, o discurso oficial foi de que os responsáveis pelos crimes seriam afastados e que os funcionários poderiam ter confiança nas atividades desenvolvidas dali para frente. De acordo com o atual presidente, Rodrigo Abreu “Os funcionários mostraram muita disposição para permanecerem na empresa e buscaram entender como poderiam contribuir”.
O Resultado das ações internas refletiu nos números do ano seguinte, a Cisco Brasil apresentou o maior crescimento proporcional entre todas as operações da companhia no mundo.
Crise Econômica: 2008
Apesar do cenário econômico mundial ruim e a queda no número de pedidos à empresa (10%) neste ano não demitiu funcionários, optou por cortar quase 1 bilhão de doláres em custos com marketing e paralisar novas contratações para manter a empresa lucrativa.
Reflexos da Crise: 2009
No início do ano seguinte as empresas de tecnologia precisaram eliminar vagas para enfrentar a recessão, e a Cisco não teve alternativa senão a de cortar 10% de sua força de trabalho nos EUA e outros países. A empresa classificou a medida de "reestruturação limitada".
Ainda assim a empresa aproveitou o momento para fortalecer a presença com pequenas e médias empresas e investiu 100 milhões para criar produtos, de acordo com Andrew Sage, vice-presidente mundial “é durante ciclos de baixa que as empresas menores emergem.”, desta forma a Cisco fechou parcerias com o varejo e operadoras de telefonia para chegar rápido ao seu público.
Brasil vira mercado-chave para a Cisco: http://www.youtube.com/watch?v=dt7PmS45lIs
Anos Seguintes: 2010 e 2011
A empresa, especialmente a subsidiária brasileira manteve seu crescimento, refletido nas posições da Pesquisa “Best Global Brands” – Interbrand:
2007 - 18º
2008 - 17º
2009 - 14º
2010 - 14º
2011 - 13º
Sem dúvidas o trabalho realizado internamente e a transparência da empresa em todos os processos foram essenciais para conseguir passar pelas crises sem muitos arranhões, funcionários mostraram disposição para permanecerem na empresa e buscaram entender de que forma poderiam contribuir para seu sucesso.
2008 - 17º
2009 - 14º
2010 - 14º
2011 - 13º
Sem dúvidas o trabalho realizado internamente e a transparência da empresa em todos os processos foram essenciais para conseguir passar pelas crises sem muitos arranhões, funcionários mostraram disposição para permanecerem na empresa e buscaram entender de que forma poderiam contribuir para seu sucesso.