A disciplina Marcas: imagem e identidade corporativa entrou na grade do curso de pós-graduação da Cásper Líbero em 2007. De lá para cá, muitas pessoas interessadas em estudar o universo das marcas apresentaram análises sobre o assunto. Este blog, agora repaginado, é a ferramenta em que deixamos essas reflexões reunidas e disponíveis como instrumento de pesquisa.
quarta-feira, 30 de março de 2011
O Poder das Mulheres Evoluídas
sexta-feira, 25 de março de 2011
McDonalds: A dominação global do hamburguer
Em 1953 o arquiteto Stanley Melson cria o inconfundível arco amarelo, ícone da empresa em todo o mundo. No ano seguinte, o comerciante Ray Kroc se encanta com o modelo e com a idéia dos irmãos de abrir filiais em todo os Estados Unidos. e abre uma filial em Illinois. Sete anos depois, o comerciante abre a Universidade do Há mburguer, em Illinois, que ensina funcionários como trabalhar de acordo com o lema do McDonalds: qualidade, rapidez, limpeza e cortesia.
Ainda inicio da década de 60, Kroc compra a parte dos McDonald; em 1965, a empresa entra na bolsa de valores, com sua ação ao preço de U$22,50. No ano seguinte surge o mascote da empresa, Ronald McDonald no tradicional desfile de Ação de Graças da loja Macy's e em comerciais televisivos (já coloridos) de um minuto . Dentro de dois anos, são abertas lojas no Canadá e em Porto Rico. Era o inicio de um avanço global que chegaria a 120 paises.
A administração dos franqueados, embora independente, deveria seguir o modelo da matriz e contribuições ao cardápio poderiam ser adotadas nacionalmente. Inclusive, o carro chefe da marca, o Big Mac, foi criado pelo dono da franquia de Pittsburgh. Em 1979 surge o McLanche Feliz, com um tema de circo. Ate hoje ainda há um forte apelo com crianças, através de parcerias com filmes infantis e distribuição de brindes.
No mesmo ano foi aberta a primeira casa do Ronald McDonald, um local que oferece estadia, alimentação, transporte e orientação psicosocial para crianças doentes de câncer e suas famílias. Dez anos depois, apos a morte de Ray Kroc e inaugurada formalmente a Ronald McDonald House Charities que possui programas que oferecem assistência medica, odontológica e bolsas estudantis.
No inicio da década de 90, menos de três meses apos a Queda do muro de Berlim, abre a primeira loja em Moscou. Em 1996, McDonalds lança seu site na Internet.
Em 2003, o cineasta Morgan Spurlock começa a gravar documentário "Supersize Me", em que Morgan Spurlock só se alimenta com itens do cardápio do McDonalds por um mês e em conseqüência experiencia extensos danos em sua saúde. Em resposta a isso são adicionadas as saladas Premium e valores nutricionais foram colocados nas embalagens dos sanduiches. São inclusos ainda sucos, frutas e opções menos calóricas de sobremesa no cardápio.
Ainda nesse ano, talvez devido ao susto que levou com a enxurrada de criticas de organizações de saúde depois do filme de Spurlock, a rede se adiantou em relação a questão ambiental e a rede inaugurou seu primeiro restaurante sem HFC (hidrofluorcarbono- um gás encontrado em sistemas de refrigeração que contribui para o efeito estufa) na Dinamarca. Ela recebeu ainda um certificado( LEED-EB Platinum) por sua iniciativa em construções sustentáveis.
Em 2008 há um redesign completo da marca e no ano seguinte, o McCafe se torna nacional nos Estados Unidos.
No entanto, ate a superpoderosa McDonalds não é infalível: as lojas abertas no Ira, Bermudas fecha ram por razoes políticas. Em Barbados Trinidad & Tobago e Jamaica os restaurantes fecha ram por terem baixas vendas. Na Islandia, os custos de importação da carne eram muito altos.
McDonalds também enfrentou criticas e boatos acerca da qualidade de sua carne, os quais rebateu enfaticamente. Em março do ano passado, a McDonalds de Portugal iniciou o "Auditores da qualidade", em que residentes do pais podem visitar a Esca Food Solutions, com sede em Toledo, Espanha , responsável pela fabricação dos hambúrgueres das lojas portuguesas.
O sucesso da marca é indiscutível, ainda que do produto seja reconhecidamente ruim para a saúde e permanece um ícone familiar para estrangeiros em quase todo mundo. Se a onda de alimentação saudável não a matou, nada o fará.
quarta-feira, 23 de março de 2011
BrandFinance Global 500
domingo, 20 de março de 2011
NOVIDADES NO VESTIBULAR DAS FACULDADES OSWALDO CRUZ
As Faculdades Oswaldo Cruz foi iniciada em 1965 e mantém suas instalações quase intactas (sem muitas mudanças) e muitos de seus funcionários têm mais de 40 anos de trabalho nessa casa.
Mas esse ano de 2011 eles precisaram mudar algumas coisas para atrair novos alunos, além de seu Nome tão conceituado, principalmente nos cursos de Química, Engenharia e Farmácia, e essa mudança partiu do Processo Seletivo, em que foram disponibilizadas várias bolsas de estudos com percentuais atrativos, processo de entrevistas agendadas, cédulas de desconto enviadas pelos Correios e novos cursos, mas ainda assim queriam atingir um público muito maior e para isso participaram pela primeira vez, do Vestibular Social, voltado para estudantes das classes D e E. Fez muito sucesso esse novo processo seletivo e esse número de estratégias para atrair estudantes de todas as classes, os dias de matrículas foram lotados e houve até choro na portaria do prédio por estudantes que perderam os prazos.
No último mês, o departamento de marketing teve outra sacada para preencher as vagas remanescentes e disparou malas diretas promocionais, convidando ex-alunos, desistentes ou repetentes e que não tinham mais estímulo para voltar. Os "ex-alunos" que voltarem até o final deste mês, terão um atendimento diferenciado e também um percentual de desconto para fidelizá-lo até o fim do curso escolhido.
Acho que é muito difícil para Faculdades tradicionais e quase sempre com mensalidades caríssimas, se manterem em alta nesse novo mercado universitário, mas ainda assim muitas vezes o nome conhecido somado a alguma estatégia de marketing, a disputa torna-se bem concorrida.
sexta-feira, 18 de março de 2011
Quem quer Harvard, põe o dedo aqui, que já vai fechar...
Drew afirma que quer em Harvard gente talentosa, independentemente da situação financeira e localização geográfica, colocando esta teoria na prática por meio do escritório de admissões, cuja equipe viaja pelo país e por todo o mundo, procurando reforçar a idéia com um pacote de ajuda financeira, que faz a universidade parecer acessível.
A reitora afirma que, nos últimos anos, criaram uma série de iniciativas para famílias de baixa renda e propagando a mensagem conseguiram 35 mil inscrições neste ano. Hoje, 20% dos alunos de Harvard são estrangeiros e isso só contribui mais para a ordem de globalizar, além disso o filme "A Rede Social", que narra a história do ex-aluno Mark Zuckerberg e sua grande invenção, o Facebook, vinda diretamente de um dos dormitórios do alojamento da universidade, também anda servindo como atrativo para novos alunos.
"A tecnologia mudou muita coisa no ensino. A sala de aula deixou de ser um espaço apenas para transmitir informações e passou a ser para debatê-la. Mas achamos que este tipo de aprendizado, pela convivência com gente diferente, é essencial. Temos até o sistema de alojamento, no qual os graduandos aprendem a dividir o banheiro, o refeitório, os projetos. Aprender vai além do computador", comenta Drew Faust.
Desta maneira, começam a aparecer alternativas de ensino superior às famílias que despontam na nova classe média brasileira, não somente as faculdades que prometem empregos promissores à jato, mas sim outra, a qual possui no histórico 44 prêmios Nobel, preocupa-se com a troca de experiências humanas e o enriquecimento do intelecto.
Desde que assumiu a reitoria, em 2007, Drew Faust visitou China, Japão, África do Sul e Botsuana, além de Canadá e outros países europeus. Na semana que vem, ela visita o Brasil e, em seguida, o Chile.
Tem que fazer Direito...
quinta-feira, 17 de março de 2011
Unidos hoje, Unidos sempre
Nesta época, após a instauração do partido nazista, a Alemanha estava muito presente no cotidiano econômico e político-ideológico da América Latina. No âmbito econômico, ocorreu o “comércio de compensação”, que compreendia na troca de mercadorias sem a utilização de moedas como o Dólar e a Libra, facilitando assim, a importação e exportação de produtos entre tais regiões. Já no âmbito político-ideológico, os alemães fizeram uso do departamento de comunicação e de agências oficiais e informais destes países, inclusive as do Brasil, a fim de difundirem a cultura alemã.
A América Latina, como um todo, estava sendo muito visada pelos EUA e pelo governo nazista, tanto por fornecer matéria-prima essencial às indústrias alemãs, quanto por possuir produtos importantes e também estratégicos. Consequentemente, esse fato começou a preocupar o governo Roosevelt, por isso em 16 de agosto de 1940, criou um Birô, cujo nome oficial era Office of the Coordinator of Inter-American Affairs (OCIAA), liderado por Nelson Rockefeller.
O principal objetivo desse projeto era coordenar as relações entre os Estados Unidos e a América Latina, ou seja, possiblitar a cooperação interamericana e a solidariedade hemisférica.
A expansão do programa ocorreu por meio de três grande divisões, o setor de saúde, alimentação e, o mais importante, informação, já que queriam inflenciar a população no sentido cultural-ideológico.
Além de tais notícias, os jornais começaram a exibir, também, propagandas de produtos americanos, como as da Coca-Cola, a fim de manter um mercado consumidor, mesmo após a guerra.
Sob o comando de Getúlio Vargas o Brasil também aproveitou a oportunidade para divulgar nossos produtos naquele país. Nesse contexto, Disney foi estimulado a criar novos personagens com alusões latino-americanas, entre eles, o papagaio Zé Carioca, que representava o estereótipo do brasileiro; bem como, Carmem Miranda deixou o Brasil para viver nos EUA. Dessa forma, inicia-se o processo de infiltração de um famoso produto norte americano que substituiu nossos sucos de frutas tropicais e que até hoje faz parte da rotina brasileira, a Coca-Cola.
““Coca-Cola” bem gelada possui o dom especial de tornar qualquer reunião mais amigável.
Quando se está entre amigos, é um costume agradável o da... pausa que refresca, com “Coca-Cola” bem gelada. QUALIDADE DIGNA DE CONFIANÇA UNIDOS HOJE – UNIDOS SEMPRE.[com o mapa das Américas ao lado]”
A classe popular vai à universidade
A chegada da classe D às faculdades aconteceu com maior vigor a partir de 2004, por conta do Programa Universidade para Todos (ProUni). Outros fatores, como a facilitação do crédito e a melhor distribuição de renda também foram decisivos nesse panorama.
Algumas universidades particulares vêm investindo neste nicho de mercado. Um exemplo é a Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, que há pelo menos 30 anos recebe estudantes de classes mais baixas por meio de mensalidades com preços acessíveis.
A Estácio se preocupa em adaptar o aluno ao ensino, por exemplo, com o projeto “Gabaritando”, que trabalha com a defasagem dos estudantes em disciplinas como matemática e português. Outro aspecto que favorece a entrada dos alunos é o fato do material didático ser totalmente fornecido pela faculdade e inserido na mensalidade.
Em São Paulo, o Centro Universitário UniÍtalo, na zona sul, oferece cursos de madrugada (das 23h à 1h45), pela metade do preço. O período é ideal para um público-alvo que precisa trabalhar o dia inteiro para pagar os estudos e ainda se sustentar. Dos 10 mil alunos da instituição, 1,1mil assistem as aulas de madrugada.
Nicho de mercado - Apesar do ProUni e de programas de bolsas de estudo, as instituições de educação mais tradicionais não estão dando conta das classes populares e têm mostrado pouco interesse em atrair esse público. Em parte, porque o perfil do novo aluno é diferente e, geralmente, não conta com uma boa formação escolar que viabilize a entrada nessas faculdades. Mais ainda, isso demonstra um pouco do que Theodore Levitt apresenta em seu texto “Miopia em Marketing”, que explicita a cegueira das empresas quando tratam dos seus negócios sem acompanharem as mudanças do mercado.
Com isso, será que o momento representa uma oportunidade para essas marcas de ensino menos valorizadas ganharem relevância? No caso da Educação, a grande quantidade de alunos graduados por uma instituição pode significar que ela tem representatividade no mercado, assim como acontece com as empresas que vendem commodities?
As respostas das duas perguntas estão atreladas. O cenário aparece sim como uma chance de novas universidades ganharem destaque entre a população, independente da classe social. Porém, no caso da formação de profissionais é preciso levar-se em conta a qualidade com que eles chegam ao mercado. Além disso, será preciso verificar se essas instituições de ensino conseguirão progredir no que diz respeito à valorização da sua marca e se investirão para isso, contrariando a visão de que elas são meros “caça-níqueis”.
quarta-feira, 16 de março de 2011
Classe media investe em educação na madrugada
O aumento de renda da classe media possibilitou a criação e expansão de cursos superiores em horários inusitados: das 22:45 as 2:00, 23:00 as 1:45, 2:30 as 5:25 ou das 5:45 as 8:30. Indivíduos com trabalho em regime integral sacrificam horas de sono para conseguir um diploma com o objetivo de progredir profissionalmente. Esses alunos buscam um crescimento pessoal evidenciado pela animação das turmas; eles possuem um comprometimento que vai muito alem da expectativa uma futura recompensa financeira.
A Estacio de Sa já havia tentado em 2002 aproveitar esse nicho, mas não teve sucesso, por um triz. O aumento de renda do brasileiro ocorreu de 2002 a 2008, parte disso se deve ao aumento do salário mínimo. O centro universitario UniÍtalo e as Faculdades Radial oferecem cursos adequados ao seu publico-alvo, adaptando horários e reduzindo os preços em ate cinquenta porcento.
O mercado de trabalho, aparentemente não tem preconceitos, mas por outro lado, as universidades mais tradicionais ainda hesitam e desconfiam dessa novidade. E, claro, a privação de sono não e ideal nem para o aprendizado, nem para o trabalho. No entanto, é uma oportunidade única para aprofundar a educação e demonstra o empenho dos que estão dispostos a fazer esse esforço.
terça-feira, 15 de março de 2011
Democratização do ensino superior
Hoje em dia as coisas mudaram um pouco. Entrar numa universidade pública continua sendo uma tarefa para poucos (em relação ao universo de estudantes do ensino superior no Brasil), mas em compensação o acesso a faculdades menos tradicionais ou outras centenas recém criadas ficou mais perto de pessoas das camadas sociais com um menor poder aquisitivo. Felizmente e infelizmente!
Felizmente porque pessoas que antes não teriam condições de cursar uma instituição particular de ensino superior agora podem, fazendo assim com que profissionais que antes tinham que ficar limitados a serviços braçais ou que não exigiam um nível superior de estudo tenham acesso a um mercado mais amplo de trabalho.
Infelizmente porque o governo “liberou” a concessão de licença para diversas instituições de ensino sem utilizar (porque já existe) um mecanismo para regular e acompanhar o desenvolvimento das mesmas, que atualmente tem mais interesse no dinheiro que os alunos pagam pela mensalidade, do que na qualidade do ensino que seu corpo docente passa aos seus alunos (clientes).
Não serei leviano de negar que hoje em dia todos nós temos acesso às informações (livros, revistas especializadas, internet e etc.) e um aluno dedicado e interessado no conteúdo do seu curso pode sim ser um ótimo profissional, independente de ter se formado na universidade A ou B. Mas enquanto tivermos faculdades que se preocupam mais se o aluno pagou ou não sua mensalidade e menos na qualidade do seu “produto”, continuaremos tendo um abismo imenso em relação a valorização da “marca” destas instituições no mercado de trabalho e o conceito do mercado sobre a diferença de ter se formado na faculdade A ou B.
sexta-feira, 11 de março de 2011
APPLE EM CARTAZ
Faculdade tabajara
Você já deve ter ouvido alguém se referir assim a alguma faculdade de menor reputação no mercado. O curioso é que havia, sim, uma Faculdade Tabajara, hoje conhecida como Faculdade Ítalo Brasileira. Não sei se a troca do nome teve a ver com a “marca” criada pelo grupo de humoristas da Rede Globo - sinônimo de produto de qualidade duvidosa -, mas o fato é que o nome da instituição de ensino hoje ainda pesa (e muito!) na hora de avaliar um candidato em uma empresa.
Pela minha experiência profissional, em todas as agências de comunicação que passei ouvi a seguinte frase sempre nos momentos em que precisamos selecionar candidatos:
- Pode ser de qualquer faculdade, desde que seja da Cásper Líbero, da PUC, da Metodista ou Mackenzie.
Isso é reflexo direto da tradição e da marca que cada uma dessas instituições ainda carrega em seus respectivos nomes. Há muitas gerações que a escolha da faculdade e o ingresso em uma delas mostram boa parte do perfil de um profissional e o quanto ele aprendeu ali. Em teoria.
O que ainda está engatinhando nessa história toda é a visão de que o mundo mudou e a tal tradição pode agradar ao pai do aluno, mas não necessariamente ensina melhor.
Hoje a informação é imensuravelmente mais disponível, o que capacita o aluno a compreendê-las de maneira muito mais personalizada.
A grande questão é que nem sempre essas casas de saber estão adaptadas às novas gerações. Clamar pela tradição é uma amostra disso.
Tomemos por exemplo a Cásper Líbero: um curso na área de comunicação é mais eficaz pelo seu pioneirismo de seis décadas atrás ou porque seus docentes sempre estiveram, em todo esse tempo, atuantes no mercado e dividindo essa experiência conosco?
Prevejo que em um futuro não muito distante, quando os estudantes que estão se formando hoje estiverem selecionando os mais jovens profissionais, essa questão do nome da faculdade vai importar muito menos do que o perfil da pessoa.
Cada um deles terá mais chances de mostrar, pelo seu histórico online, muito mais de si do que pelo título que crava no currículo – mesmo que seja uma faculdade tabajara.
Compre! Compre! Compre!
Eis que surge essa semana o lançamento de uma versão melhorada do Ipad, o Ipad 2; uma versão mais rápida, mais fina, dentre outras novidades, para igualar seus competidores. Consumidores enfrentaram temperatura de 3ºC e chuva em Nova York para poder comprar o tão espetacular tablet. Pessoas se enfileiravam na porta da loja antes do lançamento. A primeira pessoa da fila pretendia vender seu lugar para conseguir uma graninha (e com certeza conseguiu) e outro rapaz, um brasileiro, já pretendia comprar dois tablets. Isso mesmo! DOIS, um preto e um branco, acho que para trocar quando enjoar de uma cor ou para poder combinar melhor com a roupa, né! No lançamento da primeira versão do IPad este mesmo indivíduo afirmou que chegou a passar 10 horas na fila para garantir o seu.
Agora pergunto: isso tudo é necessário? Até onde podem chegar as grandes marcas para adquirir consumidores tão fanáticos e fiéis? E principalmente, será que esse povo não tem louça pra lavar em casa, não?
segunda-feira, 7 de março de 2011
Ray-Ban, o queridinho de todas as idades
Não há uma celebridade que não possua um Ray-Ban, acredito que seja esse o encantamento da marca. As pessoas reparam e querem parecer com seu ídolos e ter ao menos os mesmos acessórios que eles. Não há idade para se identificar com a marca, porque a marca é atemporal e sempre com a mensagem de jovialidade. E o slogan mais famoso deles é ótimo: Never Hide... nem o slogan sai de moda!
Meu pai adora o Ray-ban dele e eu adoraria ter um. Minha mãe acha o máximo os modelos Wayfarer, do preto básico aos super coloridos, mesmo quando esse modelo ficou um pouco out... Há público para todos os modelos. Além disso, uma mesma pessoa pode se idenficar com mais de um modelo.
quinta-feira, 3 de março de 2011
A Devassa Santinha
Por um valor de R$1 milhão esta cervejaria esta utilizando a imagem de boa moça que Sandy tem no mercado brasileiro para fazer uma alusão que até as pessoas mais "boas e comportadas" tem seu lado devassa, que no caso significa que até essas pessoas bebem cerveja. A utilização da imagem da Sandy também tenta acabar com uma rejeição que parte dos consumidores tem com o nome da cerveja, que pode ser entendido de maneira pejorativa.
Mas o que esta cervejaria não calculou foi a exposição que Sandy tem no mercado nacional e todas as entrevistas que a boa moça deu aos meios de comunicação, inclusive uma que esta circulando na internet com a nova garota propaganda da Devasse declarando que não bebe cerveja (nem com álcool, nem sem álccol) porque não suporta o sabor da cerveja e que prefere bebidas mais doces.
Foi uma boa tentativa que a devassa fez para tentar dar uma reviravolta no conceito que o consumidor tem em relação a sua marca, mas a ideia pode virar contra seu idealizador, pois numa época que a grande maioria dos consumidores tem acesso as notícias e se depara com a garota utilizada para quebrar alguns paradígmas declarando que não bebe cerveja, por detestar o gosto da mesma, tudo que foi construído pelos publicitários como conceito a ser passado pela propaganda pode (neste caso deve) cair por água.
Demissão, mas com desfile marcado
Será que a demissão e as declarações do porta-voz foram suficientes para mostrar que a marca não é conivente com o pensamento anti-semita de Galliano? Apesar da polêmica, os desfiles da Dior e da marca própria de Galliano estavam confirmados até ontem na Semana de Moda em Paris, agendada para este final de semana.
Não seria o caso de aplicar uma punição a Galliano e impedi-lo de apresentar as coleções? Ou será que a marca não tem a certeza que muitos consumidores rejeitarão os modelos apresentados?
Por certo, a Dior considera muito maior o prejuízo que terá caso rejeite completamente o trabalho de Galliano. Além disso, no mundo da arte, nem sempre as convicções políticas são capazes de destruir o valor das criações e seus admiradores. Alguns exemplos estão na Literatura, já que o mestre do romance contemporâneo, Louis-Ferdinand Céline, era nazista; o poeta moderno Ezra Pound, era fascista e Jorge Luis Borges, grande nome da Literatura latino-americana, apoiou a ditadura da Argentina.