domingo, 28 de novembro de 2010

Análise do design de marca - The Fifities



Semana passada tivemos o desafio de analisar uma lanchonete da cidade com os temas relacionados na aula e vermos como as redes aplicam os conceitos de design de marca. Escolhi o estabelecimento The Fifities da Alameda Santo e fiz a avaliação no dia 26 de novembro, sexta-feira, que é um dia ruim para a análise, pois geralmente está mais cheio do que o normal.

O processo de analise é curioso, pois devido a proposta reparei coisas que nunca tinham me chamado a atenção, por exemplo, a parceria com a Sadia.

.A rede, que foi comprada pelo fundo de investimento Laço Management e está em franca expansão, foca seu logo e características físicas no estilo Old Fashion, onde reforça esses traços com o desenho do logo, quadros preto e branco nas paredes e garçons vestidos a caráter

A identidade visual da marca está bem presente internamente, onde é possível reconhecer a presença da marca em varias pontos da lanchonete sem ver o logo, porém um ponto de melhoria que identifiquei foi a falta de publicidade e propaganda integrada fora das lojas, pois a única propaganda que localizei foi em um elevador de um prédio.

Vitor Rangel

O diferencial da presença!

Novamente tivemos instituições financeiras no Brasil liderando o Ranking companhias brasileiras feitos pela Interbrand, esse fato é atípico nessa classificação, pois geralmente temos marcas que são consumidas pelos entrevistados entre as primeiras colocações, porém no Brasil o cenário é diferente.

Ranking Interbrand Brasil 2010

1 – Itaú

2 – Bradesco

3 – Petrobras

4 – Banco do Brasil

5 - Skol

Apesar dos três bancos nacionais (Itaú, Bradesco e Banco do Brasil) investirem alto em propaganda e estarem sempre entre os 20 maiores anunciantes do país, um dos grandes fatores de sucesso deles está no poder de capilarização pelo Brasil, onde suas agências e correspondentes bancários atingem grande parte das cidades brasileiras.

Um fato importante é que essas instituições também possuem uma forte ação de marketing para estar na cabeça dos brasileiros, com isso levam o Ranking como um processo muito sério, pois banco é credibilidade e marca forte é um excelente medidor.

Vitor Rangel

sábado, 27 de novembro de 2010

Ranking na comunicação

O ranking pode ser um termômetro para medir a eficiência e retorno de um negócio. Em algumas áreas o ranking ganhou tato valor que foi englobado na comunicação e divulgação das marcas. Na área médica estar em primeiro em um ranking reconhecido pela área é sinônimo de eficiência e qualidade.

São vários os locais, como restaurantes que se valem dos rankings para conquistar reconhecimento. A rede The Fifties divulga no cardápio, entre outros títulos que ganhou, os títulos de seis vezes premiada pela Veja São Paulo como primeira lanchonete com estrutura de restaurante.


Em outra área, a Hyundai utiliza-se dos prêmios que ganhou para agregar valor aos carros. Na propaganda de TV do modelo ix35 é destaque a eleição de melhor carro no mercado norte americano. No site a marca reserva um espaço especial para divulgar os prêmios que conquistou como: o Hyundai Azera - 1º lugar como melhor compra desde 2008; Tucson - O Eleito de 2009 em sua categoria pela Revista Quatro Rodas; entre outros.



Os ranking são importante na construção da marca e reafirmam seu valor, ao ponto de ser destaque na mensagem e comunicação das empresas.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Eduação Privada ou Pública?

Em 2009, das 20 melhores escolas de ensino médio do país, 12 estão na Região Sudeste e apenas duas são públicas. O diagnóstico, que mostra a desigualdade entre as instituições dependendo da localidade ou do gestor, está no resultado do desempenho por escola no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem, conforme divulgada pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação.
Mas na minha opinião, é um ranking desnecessário, pois acredito que o Enem não serve para avaliar qualidade de escolas. Quando a gente diz que a escola tal teve melhor resultado, temos que ver qual o percentual de alunos que fez o exame. Podem ter pego os melhores estudantes. O Enem não é resultado para listar escola, mas para dar oportunidade no acesso à universidade. Só faz o Enem o aluno que tem alguma intenção de ir pra universidade, uma minoria.
Enfim, são tantos os escândalos que não conseguem nem aplicar uma avaliação correta, será que conseguem elaborar um ranking?
Após o mais novo escândalo do Enem. Como será o novo ranking ?

Ranking - reconhecimento e alavanca.

Após a aula sobre rankings, fiquei pensando sobre todos os critérios que são levados em consideração pelo instituto avaliador. Muitas vezes, pensamos que as empresas são as melhores e por isso estão, mas não pensamos no que a fez estar na lista das eleitas, ou fora dela.
O complicado disso é que cada um tem seu critério, e assim, sem seus classificados. São tantas formas de enterpretar e analisar um dado que acaba aumentando a quantidade de rankings espalhados por aí. Um exemplo disso é o que podemos ver no site da Abril (http://www.abril.com.br/rankings-melhores-piores-noticias/), onde há mais de 100 rakings sobre diversos assuntos.
Entretanto, há rankeamento que não esta presente na mídia somente como forma de entretenimento, e sim como um divisor de águas. A Interbrand, divisão da Omnicom, é uma companhia que trabalha com marcas globais. A Interbrand foi fundada, em 1974, e depois de mais de 30 anos de mercado, é considerada uma das mais importantes companhia de ranking, tendo seus critérios respeitados e visualizados como alvo para algumas empresas.
Se sua empresa não esta em um ranking conceituado, e isso é o que você almeja, pesquise sobre o que é necessário fazer para chegar lá. As marcas que aparecem nas tão cobiçadas listas, estão lá pelo que elas tem como bagagem e conteúdo. A marca ganha mais visibilidade por estar entre as 100 ou 10 mais, mas mais do que isso, elas ganham reconhecimento pelo trabalho.

Instituições Financeiras continuam liderando o ranking da Interbrand


























Em 2010, assim como nos anos anteriores, os bancos lideraram o ranking de marcas mais valiosas do Brasil em 2010, segundo levantamento da consultoria internacional de marketing Interbrand.
O banco Itaú lidera a lista, com a sua marca avaliada em R$ 20,651 bilhões. O segundo colocado, o Bradesco e o terceiro lugar aparece a Petrobrás, com R$ 10,805 bilhões.

Já na área de bebidas a Skol, marca que pertence à AmBev, ficou em quinto no ranking, com valor de R$ 6,593 bilhões. A gerente de comunicação da Skol, avalia tal posição por de seus famosos slogans, como o "desce redondo", assim, tornando-se a marca desse segmento a mais lembrada.

Crise no ranking

A crise financeira vivida em grande parte dos países em 2008 refletiu também Ranking Interbrand das Marcas Globais Mais Valiosas. No ano em que o mercado mundial oscilou negativamente, as instituições financeiras e seguradoras refletiram na pesquisa os problemas enfrentados pelas companhias em todo o mundo.
Segundo o professor do curso de Marketing da Trevisan Escola de Negócios, João Paulo Lara de Siqueira, o ranking de 2008 mostrou que essas avaliações do valor das marcas – apesar das críticas que alguns fazem às tentativas de medir o quanto elas valem – está em sintonia com a realidade, pois o valor das empresas ligadas à área financeira caiu.
O posicionamento bom ou ruim de uma marca em um ranking pode ter relação, em alguns casos, com a realidade econômica vivida naquele momento. Apesar de desenvolver bem seu trabalho, sua comunicação e seu relacionamento com o mercado, uma marca pode ter um reflexo negativo se não conseguir se manter em uma crise e isso refletir nos rankings em que ela participar.

A indissociabilidade do ranking

Em diversos setores e diversas ocasiões, por muito tempo, tem-se discutido sobre a importância dos rankings.
Acredito, primeiro, que por mais que duvidemos da validade de alguns, os rankings fazem parte de uma necessidade humana quase que primordial de separar e comparar.
Os rankings indubitavelmente estarão sempre presentes em nossas vidas, circundando nosso quadro social, e já que teremos que conviver com eles, obrigatório se torna reconhecer as dificuldades no consenso dos critérios a utilizar para constitui-los.
Um ponto essencial a ser encarado é a premência do uso de informações claras, concisas e imparciais, que permitiriam a quem necessita recorrer aos serviços, objetivamente, de ter conhecimento da realidade.

Afinal, o que é ranking?

Quando o grupo iniciou o porcesso de pesquisa sobre RANKING, nos sentimos um tanto "perdidas" sobre a certa definição do tema. Foi, então, quando encontramos o blog do Professor Luiz Trigo, pesquisador, escritor, professor associado da USP e professor titular da PUC-Campinas.

Segundo ele, ranking é uma palavra inglesa, que significa uma determinada posição em uma escala de responsabilidades, de qualidade ou de status social. No caso de estipular o lugar das empresas, pessoas ou instituiões em uma escala, ranking refere-se a uma hierarquia organizada de acordo com determinados métodos, conceitos e princípios.

E onde entra a marca em tudo isso? Foi aí que usamos Keller para falar de valuation. O primeiro autor argumenta que a marca pode corresponder a três tipos de benefícios: funcionais (vantagens intrínsecas ao produto), simbólicos (vantagens extrínsecas, como a autoconfiança, por exemplo) e experenciais (relacionados à satisfação pessoal do produto).

No final das contas, o assunto que parecia se limitar apenas a uma lista de top of mind, deu "pano pra manga".

Questões relativas a ranking

Qual a importância real de um ranking? Tanto do planejamento, quanto a criação de um, qual a importância de uma empresa entrar em um ranking? qual a importância para um consumidor da marca que ela apareça em um ranking?
Logo se observa pelos questionamentos acima ,que o tema abordado é polêmico e que mesmo após horas de discussão dificilmente chegaremos a alguma resolução.
Hoje observa-se um rankiamento para todos os tipos de produtos, marcas,todos os seguimentos, observa-se, ranking dos ranking, rankings derivados do mesmo. E devido a esse volume de produção a questão de credibilidade muitas vezes vem a tona, sendo que não são muitas as instituições reconhecidas como de confiança na produção de rankings.
Sobre as questões abordadas acima, é impossível medir a importância de um ranking, mais com certeza enquanto não sabemos o real valor disto, é melhor que você sendo um diretor de uma empresa, que tente coloca-la em um.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ranking e mérito

Dependo do tipo de e dos critérios e metodologias que utilizam, os rankings acabam sendo formas de valorizar a marca e a companhia perante aos seus públicos-alvo. Por vezes, não adianta a empresa se intitular como a melhor, a maior ou a líder, afinal, todas as organizações se julgam como tal.

Quando surge alguém ou um conjunto de “alguéns” que criam métodos e padrões para analisar as empresas com um olhar de fora e até mesmo mais crítico, o papel acaba sendo diferente. É o outro falando de você.

E isso é bom. Na suas devidas proporções, os rankings podem ser comparados aos jornalistas, que ao verem os fatos, teoricamente de fora, os interpreta conforme alguma realidade (método) e fala sobre as empresas, produtos ou fatos. Novamente, é o outro falando de você. E gerenciar isso, pode ser difícil, afinal, nem sempre concordamos com o que é dito sobre nós.

Porém, voltando ao caso dos rankings, se positivo o resultado à empresa, esse fator pode ser considerado um ganho importante à marca, uma forma de certificar, comprovar e atestar a qualidade, a excelência, a liderança daquele produto ou empresa. Porém, se for ruim, pode ser uma perda irreversível de imagem à organização, porque quem gosta de ser conhecido como o pior, o mais lento, etc?

Design | A Marca fala?

Se você vendo esta imagem.....

Consegue sentir e entender algo, buscar algo na sua mente, certamente a pergunta está respondida.
Mas porquê e o que ela fala?
Essa é a grande pergunta que os comunicadores, agências de publicidade, markteiros e outros tantos querem responder.

Kevin Roberts em seu livro Lovemark diz que: “Para sobreviverem, as grandes marcas precisam criar nos consumidores uma fidelidade além da razão”.
Além disso, ele ainda cita: “Se você não for esteticamente estimulante e funcionalmente eficiente, simplesmente desaparecerá na multidão”.

O design, que sempre esteve presente, passou a ter uma grande força no poder da compra / consumo, passou a ser um fator decisivo, garantindo a percepção do diferencial.
Além de estimular o encantamento pela marca, o design expressa as diferentes mensagens que esta quer passar, ou seja, seus diferenciais em relação à concorrência. O uso de embalagens, imagens, sons, espaços, equipamentos e outros tantos servem não só para atrair o consumidor, mas se conectar a ele. Fidelizá-lo.

Mas concordo também quando o autor diz que: “Grandes marcas sempre estiveram cercadas de grandes histórias”.
Acredito que para que o design fale da marca - traga sentimento, lembrança e emoções mais íntimas - ela tem que ter uma história, uma memória, que será resgatada por quem a vê e transformada em algo importante. Quando se consegue entender o que é a marca e o que ela fala, é porque ela já fez ou faz parte de sua história.

Bom Quanto?

Encontramos rankings em qualquer local que procurarmos e imaginarmos. De fonte duvidosa, anônima, conhecida e reconhecida. Segmentados ou não eles aparecem durante todo nosso dia, sendo empresas, filmes, música, melhor compra, melhor site, melhor carro do ano. Com e sem premiações, melhores ou piores, rankins dentro de rankins. Uma infinidade deles.

Mas o quanto isso é realmente importante para a população? O quanto essa deve dar importância àquele? Qual é a sensação de ver a sua marca preferida fazer parte de um rankin, teoricamente, bom? E encontra-la em um rankin pejorativo e de procedência duvidosa?

Ótimo regulador para empresas, bom também para confundir ou alegrar a população, os rankins estão por aí sim e temos que lidar com eles, gostando ou não.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Seriedade X Despojamento

Ao lidar com ranking, é recomendável se ter uma certa desconfiança sim, mas por outro lado não podemos menosprezá-los.
O número de marcas brasileiras presentes na lista das 500 marcas mais valiosas de 2009 para este ano teve um grande progresso.As três empresas mais classificadas foram bradesco, itaú e banco do Brasil.
Mas com o tempo esse termo ranking está sendo um pouco banalizado,e nós consumidores acreditamos cada vez menos nesses números, já que cada dia que passa existem mais e mais segmentos;uns até muito diferentes e divertidos.Mas vai dizer que você nunca deu uma boa risada com os variados ranking existentes??

Simone Vespoli Alonso

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Design como formação da marca

As marcas são feitas para funcionarem com etiquetas explicativas. Marcas têm que funcionar independentemente do discurso explicativo. Se para funcionar, uma marca precisa ser explicada é porque não é clara. A marca deve ser clara, no entanto se a marca, inicialmente, não se validar sozinha então ela não é uma boa marca independentemente da explicação que tenha.

Nenhuma representação gráfica de uma marca/ sistema de identidade, por muito bem desenvolvido que seja, irá por si só trazer sucesso a uma empresa se ela já não possuir todos os outros ingredientes do sucesso. Vejamos o exemplo dos times (Corinthias e São Paulo) ambos passaram por uma trajetoria para manter a marca forte como nos dias de hoje, mas para isso foi preciso estar alinhado ao que passar ao público e ao objetivo que a marca quer alcançar.

Coca Cola - open happiness

Como sempre a Coca Cola vem passando aos consumidores a sensação de felicidade ao abrir uma garrafa/lata do refrigerante.

Independente do formato ou do tema, a marca entrega, essencialmente, um único atributo (ou valor): felicidade.

A empresa segue essa diretriz há tempos, mostrando a importância da consistência na manutenção de uma característica relevante do DNA da marca.

Essa ação, a Máquina da Felicidade(mostrada na apresentação) ilustra muito bem o papel da comunicação na construção da marca. Jovens que inserem uma moeda e esperam que o refrigerante caia da máquina...além do refrigente é entregue uma pizza, sanduiche de metro, que fazer reunir a galera e comemorar este momento de felicidade!

Denise Barbosa

O luxo nas clasess C e D

Muitas pesquisas já o crescente crescimento das classes C e D. Agora estas classes estão entrando no consumo de luxo. Uma pesquisa feita pelo Estado de São Paulo, aponta:
Os brasileiros que ganham até R$ 2,5 mil já são 93 milhões como maior poder de consumo, que se aproxima dos R$ 500 milhões por ano (foi de R$ 427 milhões em 2009), o maior entre as camadas da população.

São consumidores que aprenderam a exigir produtos e serviços de qualidade e definiram seus próprios padrões de luxo: em vez de uma viagem a Paris, preferem comprar roupas e tênis de marca, TVs de plasma ou LCD, máquinas de lavar roupa, comésticos e até cirurgia plástica.

E o mercado vem se adaptando / melhorando para atender este público. A TAM encontrou em parceira com as Casas Bahia para vender passagens a prazo, outras empresas de turismo fazem o mesmo, a CVC por exemplo parcela as viagens em até 10 vezes sem juros (conta até com viagens internacionais).

Denise Barbosa

Rankings, rankings, blábláblá...

Rankings, rankings e mais rankings... Ninguém mais leva tão a sério esse assunto! O que encontramos, em sua maioria, são instituições desconhecidas, auditas por não sei quem, premiando com critério algum. Ou melhor (em muitos casos também) quem tem mais presença na mídia ou anuncia com a empresa realizadora, pois isso pode gerar ainda mais negócios no futuro.

Como profissional de Marketing, confesso que acabei ficando um pouco cético em relação ao tema no decorrer do tempo. Em minha opinião, uma empresa adquire credibilidade e uma boa reputação pelo que os outros falam dela, e não ela falando de si própria. Atividade de assessoria de imprensa é um grande exemplo disso.

Pra mim, 90% (ou mais) dos rankings já não contribuem para tal fato. A saída? Creio que com o advento das redes sociais, palavras como “colaboração” e “engajamento” possam ajudá-los. Empresas que forem eleitas pelos seus consumidores finais serão as verdadeiras premiadas! Um bom exemplo disso é o site TripAdvisor, que elege os melhores hotéis e pousadas do mundo inteiro. A eleição é feita pelos próprios hóspedes, que avaliam os estabelecimentos após sua estadia. Quer ranking melhor que esse? Hoje são mais de 40 milhões de pessoas que já confiaram nas opiniões e “reviews” do site. Com certeza o que vocês encontrarão lá é a verdade nua e crua.

Design - Estilo e Crescimento

Muitas empresas não compreendem qual a importância do design em uma marca, e acabam não valirizando sua imagem ou do produto perante os consumidores. Este cenário tem mostrado mudanças, com o avanço da interatividade das pessoas no mundo da exposição, as marcas ficam muito mais expostas e muito mais próximas das visões do publico final. Muitas comapanhias decidem os rumos dos seus projetos segundo a opinião expressada em redes sociais, um exemplo disso é o case da Gap, que havia mudado seu logo e ao perceberem a reação negativa das pessoas nas redes sociais, voltaram ao seu logo anterior.
Estas ações baseadas nas opinioes populares se justificam pela coerência dos argumentos, não tomando como verdade cada palavra escrita na rede online.
O design na marca também se destaca, graças a força que a marca impõe, um exemplo disso é o Corinthians Futebol Clube, que tem uma adesão muita alta do que é feito pelo clube por parte dos torcedores, seja uma camiseta preta e branca ou roxa!
O ideal é ter uma pesquisa junto ao consumidor para entender o cenário no momento e não fazer decisões por "achometros". Um bom referencial de imagem pode fazer a empresa ser vista de outra forma.

O importante é ser lembrado

Apesar dos diferentes tipos de critérios de análise utilizados nas publicações dos rankings realizados pelos institutos de pesquisas, é evidente que toda corporação quer fazer parte da lista, ou seja, necessita e deseja ser reconhecida por sua atividade, para conquistar a confiança de seus clientes e, naturalmente obter cada vez mais lucros, além de expandir seu mercado.

Há diversos critérios e metodologias utilizadas para divulgações dos rankings, como por exemplo: anualmente a empresa Millward Brown divulga o ranking contendo as cem empresas que possuem destaque mundial e o maior valor financeiro das suas marcas; já o instituto Datafolha realiza pesquisa com o intuito de identificar as marcas mais lembradas trabalhando apenas com empresas nacionais;

Enfim, fazer parte do ranking é dar mostra de notoriedade e reconhecimento, onde a corporação consegue ter bons desempenhos de resultados com relação aos seus produtos.

Em outras palavras, mais do que qualquer outra pretensão, a visibilidade é vital para o sucesso de uma marca.

sábado, 20 de novembro de 2010

Está na cabeça de todo mundo ...


Uma das coisas que mais me chamou atenção sobre a discussão de Ranking de marcas, na verdade, foi o poder da Coca-Cola.

Aproveitando o post da colega Simone que falou do Design da marca Coca-Cola “que apesar de ser simples é reconhecido mundialmente”, o fato do produto estar espalhado em todos os cantos do mundo, para todas as classes sociais, em todos os eventos, no caminhão vermelho de Natal e em diversas campanhas na mídia, faz dessa marca o que é ela se tornou hoje: top of mind.

Que sede!

Estética com funcionalidade

“Design é a concepção / criação de um projeto ou modelo de objetos, ambientes, obras gráficas, entre outros; que sejam ao mesmo tempo funcionais, estéticas e conformes com os imperativos da produção industrial.” - Dicionário Michaelis

O Design é o fator de sucesso de marcas como a Apple, em que o design não está presente somente na marca, mas também é parte do produto, da loja e de toda comunicação da empresa. Pois não adiantaria para a Apple ter um produto bonito e não possuir um bom desempenho.

O estético / bonito pode até virar moda, mas com o tempo desaparece. Construir o design de uma marca vai além de criar uma simples representação de forma gráfica, a imagem tem de mostrar o diferencial, a emoção e a ideia que se tem ou quer construir de uma empresa ou serviço.

Nos últimos anos tivemos uma corrida para redesign de logomarcas. Saíram as letras pesadas e quadradas para tipografias mais finas arredondadas. Sai às cores padrão azul, preto e vermelho; e temos uma diversificação para o laranja, verde limão e roxo. Isto tudo com o intuito de adequar as marcas ao padrão de design mais atual, conseguir se diferenciar da concorrência e passar de forma mais clara a imagem da empresa.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

A representação gráfica - o famoso “LOGO”

Existem várias escolas de pensamento que analisam a marca em seus diferentes aspectos. Umas enfatizam a representação gráfica, traços artísticos, símbolos quase tratando a marca como uma jóia. Outras observam aspectos culturais, cognitivos e até antropológicos.
Toda marca tem uma narrativa, uma história que a define com maior ou menor intensidade e rigor de detalhes.
Quanto mais consistente e coerente for a construção da marca ao longo dos anos, mais fiel será a construção de sua narrativa e, conseqüentemente, a reprodução durante sua perpetuação no decorrer do tempo.
A propaganda especificamente deve reforçar esta narrativa, mas não tem o poder de criar a marca por si só. Propaganda é como um alto-falante gigante que reproduz a história para milhões de pessoas. Não tente criar sua marca por meio da propaganda como tática única.
Nenhum “marketeteiro” tem a chave ou a fórmula mágica de como transformar uma marca ordinária em lenda. A compreensão de como o cérebro interpreta certos estímulos a ponto de associá-los ao inconsciente coletivo e transformar uma marca em mito é desconhecida.

Design não é só embalagem

É fato que design não se limita apenas ao desenvolvimento de uma embalagem mais atraente ou mais fácil de manusear. É muito mais do que isso! É uma filosofia de negócios! E isso pode representar uma infinidade de produtos e serviços. Ele é o meio que as empresas utilizam para transformar ideias e necessidades em produtos/serviços pioneiros e inovadores, pré-requisito básico à medida que os mercados ficam mais competitivos.

O design também trabalha com a imagem de uma empresa, diferenciando os seus produtos/serviços dos oferecidos pela concorrência.

Um exemplo de segmento que extrapolou o conceito de design foi o futebol e seus clubes de maior prestígio. Como transformar um clube em uma marca? Como transformar seus atletas em “submarcas”? Só através de ideias inovadoras traduzidas em produtos e serviços, isto é, design.

Gatorade muda embalagem e a torna mais clean

No último ano a Gatorade renovou a embalagem, com um design anatômico, esportivo e prático. A nova versão apresenta valores e tendências ligadas com o perfil dos consumidores da bebida, o que traz mais proximidade da marca com seu público.


As principais mudanças da embalagem é o rótulo que diminui quase pela metade, dando um lugar de destaque ao líquido e ao raio impresso na garrafa PET, e também a redução no consumo de plástico, segundo a empresa serão economizadas 24 toneladas do material, até o final do ano, mostrando a responsabilidade sustentável da empresa.

Já esse ano nos Estados Unidos a Gatorade apresentou, outras novas embalagens que ainda não estão disponíveis no Brasil. A nova identidade ficou muito mais limpa e sofisticada que a anterior, tirando um pouco do ar de ‘agressividade’ e força das embalagens já conhecidas no mercado. Talvez, essa posição da marca em mudar a cara da embalagem, possa mudar a interpretação dos consumidores perante o produto, trazendo um ar mais clean e tirando o poder do raio emblemático da Garatode.

Exigência Mercadológica


Em um mundo povoado por inúmeras marcas, é essencial que o produto tenha um diferencial para se destacar frente aos seus concorrentes.

Analisando as tendências do mercado, fica evidente que para uma marca ter sucesso é necessário uma parada obrigatória.

É preciso parar e pensar no Design, ele é o responsável pela imagem do seu produto, ele que vai causar a primeira impressão no público-alvo, e também terá a missão de causar um certo encantamento no consumidor.

O Design hoje para uma marca, definitivamente deixou de ser um diferencial do produto no seu nicho de mercado.Passou a ser uma exigência mercadológica para o sucesso da marca.

A cor na marca

Muitos estudos revelam que as cores despertam diferentes sentimentos, assim como transmitem diferentes mesnsagens. E onde entram as marcas nessa teoria toda? É quando especialistas dizem que é de suma importância para um designer ou empresário saber o significado de cada cor escolhida para representar a sua empresa.

Veja algumas comparações:

Imaginem a marca Red Bull. Basicamente vermelha, a marca usa a tonalidade forte para representar o vigor de sua bebida. As frases "Red Bull vitaliza o corpo e mente e te dá asas!" reforçam o porquê o vermelho é uma exevelente cor escolhida para o logo.

Agora, a Nickelodeon. A cor laranja é utilizada em marcas para criar um mundo lúdico de alegria e energia. O logo do canal faz alusão ao mundo infantil com uma gota espirrada de tinta e tipografia divertida.

E, por fim, a marca McDonald´s. Conhecomos o sucesso da rede que utiliza os inconfundíveis arcos amarelos. A marca, que também foca o público infantil, procura transmitir felicidade e alegria. A combinação com o vermelho deu tão certo que que muitas outras cadeias de fast food adotaram as cores em suas marcas.

A evolução de Omo

A Omo tem um trabalho muito importante que é a constante inovação, dentro de um “limite aceitável” (ditado pelos rígidos códigos de conduta estabelecidos pela matriz da Unilever, na Inglaterra), de forma que tudo permaneça sempre igual.
Como exemplo de algumas dessas sutis alterações temos:
O logotipo, que era preto, ficou azul, pois uma marca que vende brancura não podia ser negra. A tipografia utilizada também mudou para uma família tipográfica mais moderna e adequada. Foi feito o redesenho do splash, elemento estrutural de assinatura da marca, ele deixou de ter pontas agudas e passou a ser um brilho de luz, mais suave que o anterior, sem o delineamento da forma e sem perder a imagem de maior performance.
Nota-se, portanto, que a estrutura da identidade deve ser mantida intocada, de modo a não alterar a percepção do consumidor. É um processo de evolução e não de revolução de design.

Design ousado

Na mesma intensidade que o mercado automobilístico se destaca pela competitividade acirrada causada pelas grandes montadoras, concomitantemente é carente de inovações ousadas em seus modelos quase que padronizados, dos quais na maioria das vezes é a sutileza de detalhes tecnológicos que estabelece a diferença e a decisão de compra;

Diante de um cenário engessado, em meados de 2009 a montadora sul-coreana Kia Motors do Brasil realizou uma grande aposta ao ousar com um novo conceito de veículo. O recém-lançado modelo Kia Soul, chamado de “carro design”, superou de longe todas as expectativas da marca e em apenas quatro dias já registrou 219 pedidos. Inicialmente, a intenção da montadora era comercializar 600 unidades por mês.

De certa forma, o lançamento da montadora despertou a atenção do público logo de início, aliada a um bom trabalho de marketing e, naturalmente por ser uma novidade, onde a própria empresa não classificava o veículo em apenas uma única categoria, ou seja, a mistura elementos de minivans com utilitário esportivo e ainda um design arrojado; tudo isso contribuiu para que o Kia Soul emplacasse no cenário nacional com seu “carro design”.

Poder do design

A palavra "design"veio ganhando vários significados ao longo dos anos e no ponto de vista do marketing a idéia de sofisticação e exclusividade veio à tona.

"Gigantes do produtos de consumo recrutam designer para o topo da hierarquia corporativa como forma de valorizar sua marca e ganhar competitividade"

Segundo Diego Rodrigues, não devemos tratar o design como um substantivo e sim como um verbo; aliás em meio a tantos produtos parecidos e a grande concorrência,um ponto importante do design é a funcionalidade.Não basta ser bonito ou feio, colorido ou preto, deve ser funcional.

Um ótimo exemplo, é o design da marca Coca- Cola;que apesar de ser simples é reconhecido mundialmente.

Simone Vespoli Alonso

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Barack Obama, design político!


Bom, vamos recorrer ao Google e procurar uma imagem para ilustrar meu post. E a imagem do presidente Obama aparece nesta categoria. Coincidência?

Certamente, ele é um bom exemplo de como trabalhar design de marca na política. A campanha eleitoral dele foi uma das mais comentadas. “Yes, we can!” vai ficar para a história.

O blog
http://nada.hc.com.pt/ conta que o cartaz ao lado foi escolhido como o design mais inovador e avançado, em 2009. “O poster de Obama é uma lembrança do impacto do design nas nossas vidas diárias. O cartaz transformou-se num símbolo internacional da história recente”, disse Deyan Sudjic, director do Museu do Design de Londres.

Design construindo marcas.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

No início de 2010,Jason Little, diretor criativo da Landor Associates, de Paris, apresentou uma análise de tendências de design para o ano e como elas impactariam nas marcas. Little afirmou que tecnologia e a globalização levaram o mundo ao caos e encoraja os designers e profissionais do marketing a pararem de tentar organizar e controlar o caos. Ele sugeriu que os profissionais adotassem essa tendência e as companhias soltassem “a mão” para o “modo exploratório”.

Segundo Little, muitos designers estão trabalhando com as mesmas fontes de inspiração e por isso os trabalhos seguem estilos similares. Ele destaca também o “florescimento do design feio como um meio de chamar a atenção.” O que era considerado inadequado, hoje faz do processo de criação de identidade para uma marca. A identidade visual para as Olimpíadas de Londres, em 2012, foi utilizada como exemplo.



Talvez o logotipo do Brasil para a Copa de 2014 e marca Brasil utilizada internacionalmente se enquadrem nessa tendência do design "feio".

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Design x Funcionalidade na Internet móvel

Como sites que buscam um design visual atraente podem acabar deixando a funcionalidade de lado

Quem possui acesso à internet móvel talvez já tenha passado por esse tipo de problema: tentar acessar sites lindos, construídos com Flash ou com muitas janelas de busca, usando a rede “banda larga” móvel brasileira nas telinhas diminutas dos celulares. Realmente não é algo fácil.

Muitas marcas acabam privilegiando o design em detrimento da usabilidade de seus sites, buscando um visual bonito, mas sem prestar tanta atenção em como o consumidor irá buscar a informação lá. Isso pode se tornar algo muito complicado, ainda mais em tempos em que o celular X não roda o sistema operacional Y, o celular Z não roda o sistema operacional W, e por aí vai.

Com isso quero dizer que a marca, ao construir seu site, deve se preocupar em como e onde o cliente irá acessá-lo. Um exemplo claro do dia-a-dia é o site www.cinemark.com.br. Utilizando o computador é muito fácil clicar nas caixas e buscar o filme que se quer assistir, mas utilizando o celular, com rede prejudicada, fica praticamente inviável descobrir o horário do filme que se quer assistir. Dessa forma, é muito mais fácil entrar no site do Google, que apresenta usabilidade muito maior (‘informação sem frescura’), e descobrir os horários do filme que se quer assistir em qualquer cinema da cidade. Com isso, o cliente que gostaria de assistir ao filme na rede Cinemark descobre que há a possibilidade de ver o mesmo filme no concorrente. E assim se perde um cliente...

iPad X Galaxy Tab




Percebemos hoje o quanto o design é fundamental e influencia na decisão de compra do consumidor. A Samsung acaba de lançar um novo produto chamado Galaxy Tab, fica muito óbvio que o produto foi desenvolvido para competir diretamente com o Ipad da Apple, mas com o diferencial de além de leitor de e-book também ser celular e ter antena de TV. Mas o que surpreende não é apenas a funcionalidade do aparelho com o "plus" de ser celular e TV e sim o design que é descaradamente uma cópia do Ipad.




Reconhecimento da marca e o seu design


Após o processo de construção da marca e até mesmo do seu posicitonamento estratégico no mercado, o desenho da marca surge para coroar todas aquelas ideiais iniciais, criando uma identidade.
Muitos acham que criar um desenho bonito logo de cara é o primeiro passo. Mal sabem que é necessário antes saber como aquela marca surgiu, com qual propósito e para onde ela quer ir futuramente. Um equívoco é pensar que o desenhar sobre algo que ainda não se sabe vai fazer com que o público de fora entenda a essência da marca. Afinal, como pegar o espírito de algo que nem mesmo o criador entendeu de fato.
Desenhar algo que represente todo o conjunto de conceitos é algo complexo e difícil, compararia até mesmo com a ponta do iceberg, já que é o último processo que dará em um resultado gráfico que pode ou gerar sucesso -- quando acontece das pessoas reconhecerem o símbolo onde quer que vá -- ou fracasso -- em ocasiões no qual mal se sabe o que aquela empresa oferece, faz ou produz.
Entre os exemplos de sucesso estão a Apple, que traz uma simples maça mordida; a Jonny Walker, que além do homem andando, traz o seu conceito embutido no slogan Keep Walking; Chanel com os Cs em posição oporta que se cortam entre si; a Nike com um símbolo que atesta que você faz a escolha certa ao comprá-la. Além disso, temos a Adobe, Mercedes-Benz, Volkswagen e, sem esquecer da Adidas, que que saiu do seu trevo inicial -- que, hoje, significa a divisão Originals da marca -- e desenvolveu o conceito das três tiras e, no qual, mesmo com a mudança radical, as pessoas as reconhecem como marca.

domingo, 14 de novembro de 2010

Soberano na tradição!



A avaliação do design de marca é algo complexo exige diversas estratégias e principalmente a interligação das mesmas, porém na maioria dos casso vemos isso ser feito brilhantemente por empresas, mas como ficam os clubes esportivos nesse processo.


Com esse pensamento nosso grupo foi atrás para descobrir quais ações de design da marca dois clubes paulista, São Paulo Futebol Clube e Sport Club Corinthians Paulista, fazem para se destacar e ganhar dinheiro.


Foram analisados 12 tópicos diferentes e a disputa foi feita como uma partida de futebol. Cada time teve seus “gols” merecidos, a equipe do Corinthians tem momentos brilhantes e de extrema maestria como:

- A torcida: 30 milhões de torcedores, fanática pelo time e com uma escola de samba ente as melhores do país.

- A alma: a fidelidade e a paixão de seus torcedores são indiscutíveis.

- Design: a maneira como o clube se posicionou desde sua queda para a segunda divisão em 2007 teve uma repercussão brilhante com as famosas frases: “Eu nunca vou te abandonar” e “Louco por ti Corinthians”.


Já o time do São Paulo soube administrar o jogo com organização e tradição:

- Produtos: Possui uma diversificação de ganhos produtos e serviços além do futebol excelente: Tour no Morumbi, Passaporte tricolor, Marketing Champions, etc..

- Mascote: Mantendo a tradição o São Paulo nunca trocou seu mascote desde sua criação pelo jornal Gazeta esportiva.

- Brasão: A equipe paulista só coloca os títulos mundiais, onde no estatuto do clube determina que as estrelas do Brasão são apenas as mais importantes e títulos locais e regionais não podem contar.


O resultado final da competição foi surpreendente, pois apesar de a equipe do Corinthians ter uma nação de torcedores fieis e melhorado muito suas estratégias desde sua queda para a segunda divisão em 2007, a tradição da equipe do São Paulo, a transparência e organização das ações de design de marca foram cruciais para ganhar o jogo. Portanto parabpens equipe do Morumbi, porém continue seus esforços, pois a Republica Popular do Corinthians está logo atrás.


Vitor Rangel

Nas pequenas cidades estão os melhores lucros!



A expansão das grandes marcas de varejo pelas cidades de médio e grande porte e a consolidação do setor está cada vez mais evidente no Brasil. Dessa forma os consumidores ficam cada vez mais disputados, ganham mais opções de pagamentos, promoções e ações para chamarem a atenção deles.


A concorrência faz com que os varejistas invistam cada vez mais em marketing, design de marca e estratégias para fazer com que seus consumidores comprem em suas lojas. Porém avaliando pelo lado de investimentos é impossível os pequenos e médios varejistas competirem com os grandes,


Uma estratégia inteligente é a da varejista Eletrozema que não comercializa produtos de luxo, foca em cidades de pequeno porte - entre 20 mil e 30 mil habitantes, lojas de pequeno porte e no público C e D. Dessa maneira o varejista não investe muito nas estruturas das lojas e consegue ter uma margem maior, pois os grandes varejistas não estão nessas cidades.


O fato interessante desse sucesso da Eletrozema é que o ponto crucial desse diferencial competitivo é a estrutura logística da empresa que fica responsável de garantir o prazo de entrega conforme prometido pelos vendedores. Portanto nada adiantaria fazer uma estratégia inovadora e diferente dos demais concorrentes se a empresa não pensasse no fluxo completo (end-to-end) e não cumprisse o acordo com os clientes.


Vitor Rangel


sábado, 13 de novembro de 2010

O amadurecimento das classes C e D

As classes C e D estão cada vez mais informadas e exigentes, e as empresas que negligenciarem tal fato certamente perderão suas fatias de mercado no curtíssimo prazo. Com certeza não terão mais uma segunda chance com esta “nova” classe social que está se formando e amadurecendo cada vez mais rápido.

Como todo ser humano, eles têm sonhos. E como todo bom brasileiro, não desistem nunca. Fazem seu planejamento financeiro, guardam, investem, e parcelam suas compras (honrando suas dívidas fielmente, mais do que muitos provenientes das classes A e B); e por isso não aceitam mais qualquer coisa somente porque estão pagando um preço mais barato. Isso quando compram o mais barato! Eles também consomem (ou desejam consumir) marcas de grife, viagens ao exterior, cuidados para a beleza e academias para o corpo.

A internet também já faz parte da vida deles. Recentemente, ouvi a história de uma menina da periferia, moradora de uma favela, que tinha seu próprio notebook e montou sua loja virtual para comercializar produtos de beleza e moda feminina. E quando não têm condições de ter seu próprio computador, acessam por lanhouses, escolas e espaços do governo. Isso também já não é mais tanta novidade para eles assim.

Ainda é perceptível um gap quando se fala em consumo de bens culturais, alimentos saudáveis e bens ambientalmente responsáveis, por exemplo, mas esse será um próximo passo que não levará muito tempo para acontecer.

É evidente que a desigualdade social e econômica ainda é um fato marcante da nossa sociedade brasileira, mas a desigualdade enquanto consumidores, jamais.